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Mantida prisão de acusados de matar Monalisa Gomes; advogado de jornalista se pronuncia

Os dois estão presos preventivamente desde o dia 7 de dezembro de 2021.
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O Juízo da 2ª Vara do Tribunal do Júri negou na manhã de ontem, a soltura de João Paulo Prudêncio, 36 anos, e de Thiago da Cunha Alves, de 34, acusados de envolvimento na morte Monalisa Gomes da Mata, de 24 anos, ocorrido no início do mês de dezembro, em Porto Velho.

Os dois estão presos preventivamente desde o dia 7 de dezembro de 2021.

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O juiz José Gonçalves da Silva Filho entendeu ser necessária preventiva dos acusados para evitar que eles criem obstáculos à instrução do processo, “tendo os mesmos estímulos relacionados ao delito cometido”, ao se referir da forma como os dois supostamente tentaram encobrir o crime, simulando uma hipotética prática de suicídio pela vítima, conforme depoimento dos policiais e do Samu.

O magistrado justificou ainda que a soltura, gera sensação de insegurança, mormente em relação aos parentes da vítima fatal, bem como as testemunhas que ainda prestarão depoimentos em sede de ação penal, não aceitando a tese de que os dois estão passando por constrangimento por causa do excesso de tempo na conclusão do inquérito.

“(..) convém ressaltar, contrariamente à alegação defensiva, que o feito vem tramitando regularmente e a fase instrutória já restou concluída em 16 de maio de 2022, com o término da inquirição das testemunhas e o interrogatório dos acusados, não tendo havido, portanto, delonga caracterizadora de constrangimento ilegal”, disse.

João Paulo e Thiago foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio com quatro qualificações (Motivo torpe, asfixia, dificultou a defesa da vítima, e em razão da vítima ser do sexo feminino). Os dois devem ser pronunciados para julgamento no Tribunal do Júri ainda este ano.


Advogado de João Paulo Prudêncio

A redação ouviu Samuel Costa Menezes, advogado do jornalista João Paulo Prudêncio. Prudêncio alega inocência e chegou a redigir uma carta à imprensa abordando sua visão sobre o caso.

“Durante a fase de instrução ficou nítido à luz do direito e de provas documentais, materiais, testemunhais e pericial que, João Paulo Prudêncio dos Santos é tão vítima quanto a jovem Monalisa, vítima de feminicídio em dezembro de 2021. A decisão que mantém a prisão preventiva de João Paulo é um equívoco, pois não se atem à verdade dos fatos, ficando nítido prejuízos irreparáveis à honra e liberdade do mesmo. Confiamos na justiça e temos a esperança que logo a verdade prevalecerá, impetraremos todos os recursos cabíveis nas instâncias superiores para reverter a referida decisão do juízo de primeiro grau”, destacou o causídico.

 

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