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COLETIVA – Delegado da PF que comandou prisões de prefeitos em RO diz que esquema de corrupção iria se alastrar se não fosse “implodido”

Segundo o delegado, o empresário não será indiciado por nenhum crime, porque ele, além de denunciar o esquema criminoso, estava sendo vítima do achaque, que teria começado na cidade de Rolim de Moura.
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Em entrevista coletiva concedida virtualmente instantes atrás, o delegado da Polícia Federal, Flori Júnior, que comandou a operação que prendeu quatro prefeitos e um ex-deputado em Rondônia, deu detalhes sobre a investigação, iniciada há menos de um ano -dez meses, para ser mais exato.

Tudo começou quando um empresário, cuja identidade é mantida em sigilo por questão de segurança, procurou a PF para avisar que estava sendo extorquido pelos prefeitos aos quais prestava serviços. Os mandatários exigiam propinas para pagar a prestação de serviços. A recusa em dar o dinheiro significaria que os municípios deixariam de honrar os compromissos com a empresa.

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Segundo o delegado, o empresário não será indiciado por nenhum crime, porque ele, além de denunciar o esquema criminoso, estava sendo vítima do achaque, que teria começado na cidade de Rolim de Moura.

Em todas as cidades alvos dos mandados de buscas e prisões, os agentes da PF recolheram documentos, celulares e dinheiro em espécie. As prisões são preventivas, portanto, não existe prazo para a libertação dos acusados, que ainda não foram interrogados.

PODIA FICAR PIOR
Num trecho da entrevista, o delegado avisou: se o esquema não fosse implodido, provavelmente chegaria a várias cidades do Estado, e outros prefeitos poderiam acabar se envolvendo na corrupção. As ações, no entanto, precisaram ser deflagradas hoje, já que havia provas contundentes contra os acusados. Tanto que a PF agiu por determinação de um desembargador do Tribunal de Justiça de Rondônia, que decretou as prisões.

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