Se em 2014 o tema que permeou as eleições majoritárias foi a crise econômica, em 2018 do debate passará fundamentalmente pelo ponto que mais vem preocupando e assustando a comunidade brasileira, a insegurança e o fortalecimento das organizações criminosas em todos os estados da republica.
Em Rondônia, estado de grande faixa de fronteira com a Bolívia comumente utilizada como rota do narcotráfico, a necessidade de uma intensa mobilização das autoridades públicas para frear o ímpeto das ações criminosas é algo visível, porém, praticamente inerte nos últimos anos, o poder executivo e legislativo, se atém a medidas paliativas e sem uma finalidade objetiva.
Com esse cenário propício para a bandidagem, Rondônia foi se tornando em um local onde facções criminosas se apossaram dos presídios, bairros ganharam toque de recolher velado e homicídios violentos se tornaram comuns, deixando o cidadão acuado e sem poder de reação perante a triste situação.
Especialista em segurança e perito em serviços de inteligência, o ex-vereador e policial federal aposentado, Bosco da Federal, apontado como um dos pré-candidatos ao senado rondoniense, afirmou que o problema da violência é algo que pode ser combatido, mas, é necessário comprometimento e articulações entre as autoridades políticas, policiais e judiciárias.
Dentro do estado de Rondônia a ideia de Bosco de Federal é a criação de um Centro de Formação Policial de referência em toda a Amazônia Brasileira, que basicamente funcionaria em convênio com a Polícia Federal e treinaria para ações específicas de ordem tática os policiais militares e civis, além de ser centro de formação para agentes penitenciários e bombeiros, criando uma polícia específica de fronteira.
“Um sonho que pode se tornar realidade é a construção desse centro de formação policial integrado, pois assim teríamos condições de combater de forma efetiva o crime organizado, urbano, rural e transnacional”, afirmou Bosco da Federal.
Para a fronteira, a proposta de Bosco da Federal passa pela instalação de unidades da Polícia Militar rondoniense nas áreas de divisa nacional, sendo essas bases estruturadas e contando com equipamento e policiais treinados e preparados para o combate ao narcotráfico e travessia de veículos furtados para a Bolívia.
“Apenas com um trabalho de integração entre as policias é que será possível mudar esse grave quadro de insegurança em nosso estado, acredito que não se deva jogar toda a responsabilidade para as autoridades federais, o Exército sozinho não resolve esse problema, é preciso união entre as forças e fortalecimento tático, operacional, de inteligência e investigação”, disse Bosco da Federal.
De acordo com Bosco da Federal, o sucateamento da Polícia Civil é um dos fatores que mais contribuiu para o avanço dos bandidos em Rondônia, um exemplo está na cidade de Guajará-Mirim, onde a delegacia de fronteira está abandonada, deixando os policiais sem condições minimas de trabalho ou resguardo da comunidade.
“Não acredito que esse abandono da Polícia Civil seja em decorrência da falta de orçamento, pois existe recurso para essas ações, na verdade o que falta é empenho e vontade de ver a segurança valorizada e eficiente em nosso estado. Há décadas sofremos com esse problema e nada é feito de forma concreta. Com uma bancada empenhada nossa policia poderia estar na fronteira atuando com drones, helicópteros, e lanchas de última geração, garantindo a paz de nossa população”, disse Bosco da Federal.
Por fim, Bosco da Federal garantiu que essas mudanças dependem dos rondonienses se mobilizarem e cobrarem esse compromissos de seus representantes, e claro, limpar a política dos responsáveis pela população violência ter chegada à esse ponto.
“É possível uma transformação verdadeira, podemos juntos levantar a bandeira da paz em nosso estado, mas para isso é preciso que todas as atenções e esforços estejam voltadas para a valorização da polícia e dos policiais, fortalecendo as corregedorias e trabalhando constantemente para o bem estar da população”, concluiu Bosco da Federal.
Fonte: Assessoria