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Bons nomes em Rondônia sem partido: o risco do apagão político em 2026

Confira as notas do dia, por Cícero Moura.

Por

Assessoria

SE APROXIMANDO

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A pouco mais de um ano das eleições de 2026, o cenário político de Rondônia começa a tomar forma, mas um grupo significativo de bons quadros segue à deriva.

PARTIDOS

lideranças populares, experientes ou promissoras, que estão atualmente sem filiação partidária e correm sério risco de não terem por onde concorrer.

COLETIVO

Esse vazio não é apenas um problema individual. É um sintoma de uma distorção mais profunda no sistema político.

INTERNOS

O fechamento dos partidos tradicionais em torno de grupos de poder consolidados e a fragilidade de alternativas que representem renovação com viabilidade eleitoral.

DIVERSOS

Entre os nomes que chamam atenção, estão ex-prefeitos, deputados com bom desempenho e lideranças comunitárias com forte inserção local, mas que, fora dos conchavos partidários, não conseguem espaço nas estruturas já dominadas por caciques. 

ESPERA

Alguns desses políticos evitam a filiação por estratégia, aguardando o cenário nacional ou estadual se definir; outros, porém, são vítimas do isolamento promovido por direções partidárias que priorizam acordos fechados com figuras tradicionais, muitas vezes envolvidas em escândalos ou com histórico de gestão questionável.

NAS RÉDEAS

Além disso, o aumento do controle das cúpulas partidárias sobre as chapas proporcionais, impulsionado pelo fim das coligações, agravou a exclusão.

GRUPO

Para concorrer, o político precisa agora estar em um partido com nominata competitiva — e com espaço real para disputar. 

SEM ESPAÇO

Muitos dos bons nomes que não pertencem ao círculo de confiança dos dirigentes estaduais encontram portas fechadas, mesmo com capital político real.

LEI DE GERSON

Em Rondônia, onde a política local ainda é marcada por personalismos e alianças de ocasião, essa lógica compromete a oxigenação democrática.

SEMPRE OS MESMOS

Eleitores acabam restritos a opções pouco representativas ou atreladas a velhos grupos de poder. O risco não é apenas de candidaturas ficarem inviabilizadas, mas de bons projetos para o estado sequer chegarem às urnas.

SEM MUDANÇA

A janela partidária de 2026 será decisiva. Mas se os partidos não abrirem espaço real para novos quadros, Rondônia pode repetir velhos ciclos — perdendo a chance de dar voz a nomes que realmente representam mudança, compromisso público e competência.

PRONUNCIAMENTO

Em uma postagem na internet, o ex-secretário da Casa Civil do Governo de Rondônia, Júnior Gonçalves, anunciou para amanhã um pronunciamento  com transmissão ao vivo pelo Instagram. 

SOMENTE A VERDADE

A fala em tom ameaçador diz que chegou a hora do povo conhecer a verdade. Júnior destaca que não vai admitir que ele e sua família tenham a imagem denegrida.

Divulgação

VÍTIMA

Na publicação, o ex número 2 do governo, afirma estar sendo alvo de perseguição política e judicial, com objetivo de atingir a integridade moral e física dele.

HORÁRIO

A fala está marcada para às 9h da manhã, e será transmitida ao vivo através do perfil pessoal de Júnior Gonçalves no Instagram. 

HISTÓRICO

Júnior Gonçalves deixou o cargo de secretário da Casa Civil no início deste ano, após denúncias envolvendo suposta corrupção durante sua gestão.

TRAIÇÃO

Júnior nega as acusações e disse em suas redes sociais que foi “traído” por aliados políticos e abandonado em momento de crise.

OPINIÃO

O comentário de bastidores é de que Júnior Gonçalves pode provocar a Terceira Guerra Mundial na Política de Rondônia. E é verdade.

OPINIÃO 2

Teoricamente ele tinha acesso a tudo, inclusive a coisas que, possivelmente, o governador Marcos Rocha, talvez, nem tenha conhecimento.

OPINIÃO 3

Como Júnior nunca fez questão de esconder sua mágoa ao deixar o CPA, tudo indica que sua artilharia estará voltada ao governador e ao atual Chefe da Casa Cívil, Elias Resende.

OPINIÃO 4

Quanto ao governador é meio que óbvia a irritação, agora em relação a Resende, sabe-se lá a razão de tanta ira, uma vez que, pelo menos publicamente, o atual gestor da Casa Civil nunca se declarou inimigo de Júnior.

INCRA

A atuação do Ministério Público Federal (MPF) em Rondônia resultou na lotação de um procurador federal para assessoramento jurídico ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no estado. 

COBRANÇA

A medida ocorre após cobranças reiteradas da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC), diante da urgente necessidade de estrutura adequada para responder à alta demanda de conflitos agrários e processos de regularização fundiária.

COMPROMETIMENTO

A ausência de procuradores na Superintendência Regional do Incra comprometia significativamente o andamento de processos administrativos, a emissão de pareceres técnicos e a defesa jurídica do órgão.

TRABALHO

Tal fragilidade vinha dificultando ações de interesse público como titulação de territórios quilombolas, mediação de conflitos fundiários, proteção de assentados e execução de políticas públicas voltadas à reforma agrária.

SOMENTE UM

Em resposta a ofício da PRDC, o Incra comunicou a designação de um procurador federal para atuar junto à superintendência em Rondônia. Embora ainda abaixo do ideal — estimado em três membros —, a medida representa um avanço na reestruturação jurídica do órgão.

FRASE

A corrupção dos governantes quase sempre começa com a corrupção dos seus princípios.

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