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Dois dos cinco candidatos à reeleição a federal em Rondônia terão dificuldades

A bancada de oito deputados terá candidatos ao governo e Senado, mas os demais buscarão um novo mandato em 2022

Nas eleições gerais de outubro do próximo ano, quando serão eleitos presidente da República, governadores, uma das três vagas de cada Estado e do Distrito Federal ao Senado, deputados (federal e estadual), a disputa por cargos à Câmara Federal promete ser dos mais acirradas em Rondônia. O Estado tem oito representantes na Câmara Federal e nem todos concorrerão à reeleição, mas disputarão outros cargos e dos cinco que querem a reeleição, dois não terão missão das mais fáceis.

O coronel Chrisóstomo de Moura (PSB), que se elegeu com pouco mais de 28 mil votos nas eleições de 2018, Lúcio Mosquini (38.630 votos), que preside o MDB no Estado; Sílvia Cristina, do PDT (33.038 votos); Mauro Nazif (30.399 votos), presidente do PSB em Rondônia e o presidente regional do PSD, Expedito Netto deverão buscar mais um mandato nas eleições de 2022. Mosquini, Netto e Nazif não deverão ter dificuldades, mas Chrisóstomo e Sílvia Cristina, sim.

O federal mais bem votado em Rondônia em 2018, Léo Moraes (69.565 votos) tem outros planos para o futuro e não a reeleição. Ele formata há tempos uma candidatura ao governo do Estado e tem chances, pois o partido que ele preside em Rondônia, o Podemos está bem organizado e em condições de levá-lo ao sucesso. Se optar pelo Senado, terá dificuldades, mas para a reeleição, não.

Jaqueline Cassol, presidente do PP no Estado articula uma candidatura ao Senado. Seu irmão, o ex-governador de Rondônia, Ivo Cassol é candidato a governador, tem problemas com a Justiça, mas garante, que estará elegível até as eleições do próximo ano. Em caso positivo uma dobradinha com o irmão amplia as chances de Jaqueline conseguir a única das três vagas ao Senado, hoje ocupada por Acir Gurgacz, presidente regional do PDT, que não deverá concorrer à reeleição, pois está com os direitos políticos suspensos. Se Jaqueline optar pela reeleição, não deverá ter problemas.

A presidente regional do PSDB, Mariana Carvalho estaria disposta a concorrer ao Senado. O problema é que um dos maiores líderes dos tucanos em Rondônia, o ex-senador Expedito Júnior também é candidato ao Senado. Júnior é experiente, político bem identificado com a maioria do eleitorado de Rondônia e bom de voto. Caso Mariana resolva concorrer ao Senado, Júnior deverá tirar o time de campo, deixar o PSDB, se filiar ao PSD, que o seu filho, Netto, preside no Estado e garantir sua candidatura. Com Júnior concorrendo ao Senado, dificilmente Mariana se elegeria, mas caso ela opte pela reeleição não terá muitas dificuldades, porque tem duas coisas fundamentais numa eleição à Câmara Federal: recursos financeiros e organização.

Das oito vagas de Rondônia à Câmara Federal, Mosquini, Netto e Nazif não teriam muitas dificuldades para se reelegerem. O mesmo caso seria para Léo, Jaqueline e Mariana, todos com enorme poderio de voto, mas Sílvia Cristina e Chrisóstomo terão problemas.

Em busca das vagas à Câmara Federal temos inúmeros novos nomes em condições de “brigar” por elas, porque também são bons de votos. Mas é assunto para a Opinião do próximo sábado (31), para fechar o mês de julho comentando a disputa ferrenha que será pelas vagas ao parlamento federal.

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