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DOMINÓ – Em RO, ex-deputado preso pela PF tentará cadeira no Senado em 2018

A estimativa é de que a quadrilha ao qual Carlos Magno é apontado de ter integrado pode ter levado mais de R$ 70 milhões .

Preso no ano de 2006 acusado de integrar uma quadrilha, que segundo a Polícia Federal, cometeu desvio de recursos públicos, corrupção, prevaricação, concussão, peculato, extorsão, lavagem de dinheiro e venda de sentenças judiciais, o ex-secretário da Casa Civil do governo de Rondônia, Carlos Magno, anunciou que deve ser candidato ao Senado no pleito 2018.

Magno assumiu postos importantes dentro do executivo estadual durante a gestão Ivo Cassol, parceria que levou até a indicação de vice-governador na chapa que disputou a reeleição de Cassol em 2006, porém depois da prisão ele acabou se retirando da disputa. Ele também foi deputado federal pela bancada rondoniense.

Cassol nunca escondeu de ninguém que considerava a prisão de Magno uma ação arbitrária e injusta, sempre dando conotação política ao caso. Mas, um cabedal de provas como documentos e escutas telefônicas prejudicam a defesa de Magno, que mesmo sob indícios de corrupção, nunca perdeu a liderança política na região de Ouro Preto do Oeste, interior do estado.

A estimativa é de que a quadrilha ao qual Carlos Magno é apontado de ter integrado pode ter levado mais de R$ 70 milhões dos cofres públicos. Pelas acusações Magno chegou a ser condenado há quatro anos de prisão no ano de 2008, porém em maio de 2017 a denuncia completou dez anos e acabou prescrevendo na  Justiça, deixando Magno apto para a corrida eleitoral.

Aliado político e na vida pessoal, Cassol deverá ser o maior cabo eleitoral de Magno, formando uma dupla de condenados na disputa ao governo e Senado por Rondônia.EM

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