Eleito com 66,34% dos votos válidos, o Coronel da Polícia Militar do Estado de Rondônia, Marcos Rocha (PSL) ainda é uma incógnita sobre qual será o seu perfil administrativo, isso em decorrência ao fato de ele ser um personagem desconhecido do cenário regional pouco meses antes do pleito.
Como escolha de 530.188 eleitores rondonienses, que em sua grande maioria esperam que Rocha siga a linha de atuação do nome maior de sua legenda, o presidente eleito Jair Bolsonaro, o Coronel terá a missão de dar continuidade ao crescimento econômico e municipalista deixado por Confúcio Moura, e ao mesmo tempo promover as profundas alterações na gestão política, medida tão aguardada pela sociedade.
Entre os gestores de cultura a expectativa não são das melhores, uma vez que o próprio Bolsonaro já acenou para a possibilidade de reduzir o Ministério da Cultura à uma Secretária, acabando com recursos e diminuindo o investimento público na produção cultural em todo o país.
O medo é de que Rocha siga a mesma linha de Bolsonaro, retirando mais ainda os recursos destinados à promoção da cultura no Estado. Antes secretaria estadual, a gestão da cultura em Rondônia foi reduzida à Superintendência Estadual da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer – SEUCEL.
“Temeroso com a gestão da cultura sob o comando desse coronel que vai ser governador em Rondônia. Porto Velho vai perder mais ainda. Já basta o governo do Confúcio que acabou a Secretaria de Cultura e tirou o orçamento”, afirmou um gestor cultural, que para evitar perseguições não será identificado, após a vitória de Rocha ser anunciada.
Resta saber o que virá para 2019 e como ficará a situação da já combalida promoção da cultura no estado de Rondônia,