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ELEIÇÕES – Aliança entre Héverton Aguiar e Bosco da Federal pode ser fechada no PODEMOS

A operação Lava Jato se tornou uma das mais efetivas medidas de enfrentamento aos grupos criminosos instalados dentro dos gabinetes públicos em todo o país. Retratada fielmente nas telas dos cinemas com o filme “Polícia Federal – A lei é para todos”, uma coisa é certa, muita gente ainda deve responder pelos delitos encontrados pelos ... Leia mais

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A operação Lava Jato se tornou uma das mais efetivas medidas de enfrentamento aos grupos criminosos instalados dentro dos gabinetes públicos em todo o país. Retratada fielmente nas telas dos cinemas com o filme “Polícia Federal – A lei é para todos”, uma coisa é certa, muita gente ainda deve responder pelos delitos encontrados pelos agentes federais.

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No estado de Rondônia a situação é alarmante, entre os três senadores, dois estão envolvidos intimamente com acusações de recebimento de propina de empreiteiras em troca de favores no Congresso, Ivo Cassol (PP) e Valdir Raupp (PMDB), esse último teve inclusive o governador rondoniense Confúcio Moura (PMDB) como sua testemunha em uma das ações da força tarefa da Lava Jato, que o acusa de corrupção.

Entre os casos mais graves, está a denuncia de que os senadores teriam recebido dinheiro dos responsáveis das usinas do rio Madeira para acelerar o projeto. Pouco tempo depois uma catástrofe ambiental e social se apresentou na cidade de Porto Velho em decorrência da forma como os empreendimentos foram aprovados no Congresso.

A estimativa é de que as empreiteiras tenham desembolsado mais de R$ 80 milhões apenas com propinas para construir as usinas sem muita dor de cabeça, isso claro, à custa do sofrimento de milhares de portovelhenses que foram desabrigados, além claro, do irreversível desastre ambiental causada na região.

No meio desse turbulento momento da política rondoniense está o eleitor, que terá de comparecer às urnas no próximo ano, em sua grande maioria, desacreditados com o que vêem atualmente. Porém, nomes fora da política e dentro do processo de fiscalização do combate à corrupção estão há cada dia ganhando força.

Uma aliança que vem se desenhando é a do promotor de justiça, Héverton Aguiar, e do agente federal, João Bosco, conhecido como, Bosco da Federal. Ambos vem sendo cortejados pelo PODEMOS, legenda que vem se fortalecendo aos poucos e promete uma representatividade nacional massiva em 2018.

Bosco da Federal, que atualmente é suplente de vereador na capital e desempenha atividades na associação dos policiais federais em Rondônia, chegou inclusive á receber um convite pessoalmente do principal nome da legenda, o presidenciável, Álvaro Dias. Que já trouce para sua legenda nomes como o senador Romário, que promete ser candidato pelo PODEMOS ao governo do Rio de Janeiro.

Já Héverton Aguiar continua desempenhando sua função na promotoria que fiscaliza os direitos das mulheres em Rondônia, e por enquanto foge de qualquer tema relacionado à eleição. Mas a verdade é que o promotor que fez história à frente do Ministério Público do estado de Rondônia, liderando a prisão de diversos bandidos do colarinho branco e desbaratinando quadrilhas especializadas em roubar dinheiro público, vem sentindo o apelo popular pela sua candidatura.

Caso a dobradinha Héverton Aguiar e Bosco da Federal vingue no PODEMOS, as eleições 2018 em Rondônia poderão tomar um rumo totalmente inesperado, já que o eleitorado do estado vem    demostrando um viés de apoio às operações de combate à corrupção, que certamente seriam fortalecidas com gestores executivos e congressistas ligados à elas.

Em uma campanha que promete ser repleta de baixarias entre candidatos enlameados por denuncias de roubo ao erário, nomes como Héverton Aguiar e Bosco da Federal podem se tornar a válvula de protesto eleitoral contra os mesmos nomes de sempre, um rumo à desorientada política em nosso estado.

Fonte: JH Notícias – João Paulo Prudêncio

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