Durante uma reunião informal, após ser interpelado por um pequeno grupo de mototaxistas, o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), cancelou a necessidade da instalação de motocímetro nas motos utilizadas para serviço de transporte de passageiros na cidade de Porto Velho.
A obrigatoriedade foi uma ação da vereadora Ada Dantas (PMN) após ouvir relatos da comunidade em relação ao preço cobrados por muitos mototaxistas em suas corridas, considerado em alguns casos até como abusivos, sem nenhuma forma de comprovar a factividade do valor apresentado.
Com os aparelhos, o serviço funcionaria com preços estipulados em tabela, evitando assim confusões na hora de pagar, tudo acompanhado pela própria categoria através do Sindicato dos Profissionais Mototaxistas e Motofretes do Município de Porto Velho/RO-SINDMOTO.
Mas, mostrando total desconhecimento dos debates referentes ao tema e visivelmente querendo agradar o pequeno grupo que cobrava o direito de estipular o preço que bem entender pelo serviço dentro da cidade, Hildon Chaves ligou para seu staff e no viva voz de seu telefone ordenou: “cancela essa porra”. Tirando o direito do contribuinte que utiliza o serviço de ter um preço justo e regulado.
Para o presidente do SINDMOTO, Júlio Ribeiro, essa medida de Hildon prejudicará fundamentalmente o usuário do serviço, que ficará nas mãos do famoso “olhômetro” estipulado pelo mototaxista, para ele, a instalação do motocímetro seria uma forma justa de relação entre o cliente e o profissional.
Já para a vereadora Ada Dantas, essa decisão de Hildon Chaves é um retrocesso dentro do projeto de políticas públicas para a sociedade portovelhense, uma vez que os aparelhos já estavam em fase de teste e começaria a ser colocado em funcionamento nas próximas semanas.
“Infelizmente o prefeito não está respeitando o direito do consumidor, acabar com o motocímetro é impedir uma relação de justiça e fazer com que o contribuinte fique nas mãos de pessoas que possam ser mal intencionadas”, afirmou Ada Dantas.
Ada Dantas deverá em breve se manifestar na Câmara de Vereadores sobre o caso e se mobilizará para que a decisão tomada momentaneamente pelo prefeito seja revogada.
Fonte: Assessoria