PODEMOS
O antigo Partido Trabalhista Nacional – PTN, que passa por uma profunda reformulação e virá nas eleições 2018 com o nome de PODEMOS – PODE, vem se articulando no estado de Rondônia e pouco a pouco solidificando sua base política com nomes outsiders e candidatos sem envolvimento na justiça.
NA MIRA
O desejo de consumo do PODEMOS para a corrida ao governo de Rondônia em 2018 vem sendo o ex-procurador geral do Ministério Público do estado de Rondônia – MP/RO, Héverton Aguiar, nome robusto, com força e respaldo da opinião pública e caso dispute à cadeira promete ser um dos nomes fortes na disputa.
COMBATIVO
Em seu período de maior destaque à frente do MP/RO, Héverton Aguiar, chefiou o núcleo nacional de combate ao crime organizado, foi o primeiro procurador a encabeçar operações que em parceria com a Polícia Federal, culminaram com prisão de nomes conhecidos da política rondoniense.
DESEJO
Uma possível candidatura de Aguiar mobilizaria, além dos grupos direitistas, um eleitorado mais informado e interessado em participar dos rumos da política no estado. A única preocupação que Héverton Aguiar deve tomar é com quem ele vai subir ao palanque, pois poderá correr o risco de dividir microfone com pessoas envolvidas em escândalos de corrupção.
APROPRIADO
Por esse motivo o PODEMOS é a sigla mais apropriada para Héverton, pois deverá vir com nomes “limpos”, trazendo uma novas propostas políticas no debate eleitoral, cada vez mais acirrado e disputado voto a voto. Na corrida à presidência o PODEMOS poderá vir com empresário e senador paranaense Alvaro Dias.
LAVA JATO
Respeitado no Senado e entre seus eleitores no Paraná, Alvaro Dias é um política que vive à parte dos escândalos que permeia Brasília, vindo do Paraná, berço da operação Lava Jato, ele terá uma ligação estreita com o movimento formado em defesa da operação Lava Jato, seu próprio discurso contempla a intensificação das investigações de crimes de corrupção em todo o país, certamente um bom nome para estar ao lado de Héverton Aguiar no pleito 2018.
REFORMULAÇÃO
Mais uma vez sem problemas, o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), conseguiu aprovar um de seus projetos de reformulação do sistema de gestão da prefeitura da capital rondoniense. Dessa vez Hildon extinguiu secretarias e criou cargos que até então não existiam, como o de secretario de governo.
ATROPELADO
Acontece que existem denuncias de que os vereadores sequer leram o projeto, que chegou para ser debatido na Comissão de Constituição e Justiça – CCJ, poucos dias antes da votação, não dando tempo para os vereadores realizarem uma análise ponto a ponto das proposituras apresentadas por Chaves.
NA CÂMARA
Já existe um movimento por parte da oposição que já pensa em acionar um mandado de segurança para anular a votação uma vez que não cumpriu com os trâmites previstos em legislação. Essa não é a primeira vez que a base de apoio de Hildon é acusada de aprovar projetos do prefeito sem sequer debater ou se inteirar sobre o assunto. Um exemplo foi a votação que extinguiu o quinquênio, onde diversos vereadores que votaram favoravelmente sequer sabiam em que estavam se posicionando.
A COLUNA
João Paulo Prudêncio é jornalista, profissional da área de jornalismo eletrônico há dez anos, autor de matérias de grande repercussão e vencedor do Grande Prêmio de Jornalismo do Ministério Público do estado de Rondônia em 2014. Informações e sugestões de pauta através dos telefones (69) 99230-0591 ou (68) 99217-1709 ou no e-mail joaoprudencio65@gmail.com