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ESPAÇO ABERTO – PM precisa proteger prefeito de Candeias

Confira as notas do dia, por Cícero Moura.

Reprodução

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MANIFESTAÇÃO

Um protesto na Câmara de Vereadores de Candeias do Jamari, na tarde de segunda-feira, terminou em bate boca e ameaça de uso de força por parte da Polícia Militar contra os manifestantes. O ex-prefeito de Candeias, Lucivaldo Fabrício, que é policial aposentado, disse que foi ameaçado por colegas de farda mesmo após ter se identificado.

CPI

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Com faixas e cartazes os manifestantes pediam a cassação do prefeito Valteir Queiroz. Durante o protesto, o prefeito teria aparecido na Câmara acompanhado da Polícia Militar, o que resultou em toda a confusão.

EXPLICAÇÃO

Ao questionarem a razão da PM estar escoltando o prefeito, os militares não teriam respondido e mantiveram postura enérgica contra os manifestantes. A situação só acalmou quando Valteir Queiroz resolveu ir embora. A PM permaneceu no local.

OUTRO LADO

A Polícia Militar e o prefeito de Candeias do Jamari, Valteir Queiroz, não responderam os questionamentos da coluna.

COMISSÃO

Por duas vezes seguidas a Câmara de Vereadores ameaçou criar CPI contra o prefeito de Candeias, Valteir Queiroz. Em ambos os casos, após o alarde inicial, os vereadores enfiaram o “rabo” no meio das pernas e se calaram.

DÚVIDA

Só há duas opções para a repentina decisão de parar tudo. Que os vereadores teriam se precipitado ao anunciar a dita CPI ou então “forças ocultas” conspirando a favor do prefeito teriam empurrado o assunto para o ralo da vergonha.

SEM BASE

No caso mais recente que travou o andamento do tema, a Comissão Processante – formada por três vereadores – entendeu que não há elementos para uma CPI. No entanto, o caso ainda precisa ser votado em plenário.

POLÍTICA

Como o tema é político e não jurídico, tudo leva a crer que o assunto será morto e sepultado, já que o prefeito detém maioria na Câmara de Candeias. A cidade tem onze vereadores, sendo que apenas três são declaradamente oposição a Valteir Queiroz.

SOLIDARIEDADE

Embora a profissão de gari ainda seja vista com preconceito, felizmente a maioria da população reconhece que é um trabalho digno. Os garis, alguns com muito humor e alegria, se dedicam a limpar e zelar pela cidade, tornando o espaço urbano mais acolhedor.

AÇÃO E REAÇÃO

Como forma de reconhecimento pelo trabalho, e de forma voluntária, há um ano o médico ortopedista Felipe Casseb Júnior iniciou um trabalho de consultas e atendimentos com os garis que atuam na limpeza da cidade de Porto Velho, que são lotados na Secretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb).

ROTINA

Duas vezes por mês, ele vai até a Semusb e atende cerca de 30 pacientes. Felipe Casseb enfatiza que os garis não pararam nem mesmo durante a pandemia da covid-19.

PROBLEMA

Destaca que pela natureza da atividade, muitos garis desenvolveram lombalgia, problemas nas articulações, entorses e precisam de um acompanhamento.

APOIO

Casseb Júnior pontua que consegue remédios gratuitos e entrega para quem precisa. O ortopedista argumenta que muitos estão no trabalho duro nas ruas há 15, 20 anos ou mais. Já acumulam uma série de problemas e precisam de apoio e suporte.

BOM EXEMPLO

Importante destacar que os garis são apenas alguns “clientes” do médico que não cobra absolutamente nada pelos atendimentos e ainda vai atrás de outros colegas para ajudar e medicação gratuita para os pacientes.

OUTROS LOCAIS

Felipe Júnior já fez trabalho voluntário em Vila Samuel, distrito de Candeias do Jamari, no Hospital Santa Marcelina, e em outros locais, sendo ainda doador de medula, tendo feito doação em 2015, em Brasília.

DRAMA

Não é novidade para ninguém as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores da ativa e aposentados para acessar os benefícios da previdência social. O senador Confúcio Moura (MDB-RO) tem cobrado com frequência uma solução para o setor.

DRAMA

Confúcio tem destacado que conhece bem a realidade das pessoas que precisam recorrer à comprovação de incapacidade para trabalhar ou para manter os seus benefícios previdenciários atualizados. O caso das perícias médicas é a maior tragédia, na opinião do parlamentar.

ONLINE

O senador tem cobrado a adoção de medidas para facilitar a realização de perícias médicas de forma remota, uma vez que os peritos do INSS não estão alocados nos municípios pequenos, situação pior ainda nas regiões Norte e Nordeste do país.

JÁ EXISTE

Confúcio enfatiza que o uso da telemedicina já é uma realidade. O senador aponta que se é usada para salvar vidas, porque, então, não serve para aferir o estado físico de uma pessoa. Ele destaca que ou o governo recorre à tecnologia ou cria condições para alocar peritos em todos os municípios.

BOA NOTÍCIA

Diante da insistência no tema, o senador já recebeu a informação de que o Governo Federal está preparando licitação para que os procedimentos de perícia médica sejam realizados por meio da telemedicina, ou seja, de modo remoto, a partir de polos com maior concentração de profissionais peritos e recursos tecnológicos.

DEMANDA

Existe um estoque de 1 milhão de perícias médicas a serem realizadas, com forte concentração no Norte e Nordeste. Nestas regiões não têm peritos do INSS e os mutirões não resolvem. O procedimento remoto é mais barato e chega em todos os lugares.