PACIÊNCIA
O prefeito Hildon Chaves recebe tanta reclamação refente aos buracos no asfalto de Porto Velho, por conta de obras da Caerd, que em alguns momentos ele não consegue ficar quieto.
PACIÊNCIA 2
Normal. Eu também não ficaria. É completamente inexplicável, e injustificável, a Prefeitura pavimentar ou recuperar uma via, e dias depois surgir “uma obra” destruindo o que acabou de ser feito.
PACIÊNCIA 3
Em uma fala de “poucos amigos” nas redes sociais, Hildon demonstrou seu descontentamento contra a Companhia de Águas e Esgoto (CAERD). Ele reclamou das obras de saneamento feitas pelo Governo de Rondônia.
MEIA BOCA
O prefeito apontou o serviço mal feito da CAERD, afirmando que os buracos na camada asfáltica não estão sendo reparados com a qualidade do asfalto já existente.
OPINIÃO
Nenhuma novidade no que Hildon Chaves fala. Posso publicar aqui um albun de fotos com buracos esdrúxulos “tapados” pela CAERD de ponta a ponta pela cidade. Aliás, tem um bem na “cara da companhia”, na avenida Duque de Caxias.
DEFESA
O Sindicato dos Urbanitários (SINDUR), que representa os empregados da CAERD e do setor elétrico, contestou a fala do prefeito. A entidade diz que a manifestação de Hildon é uma justificativa para acelar a privatização do saneamento básico da Capital.
EMPRESA
Para o sindicato, o prefeito deveria exigir mais qualidade no reparo do asfalto da construtora contratada pelo governo do Estado com a exigência de recompor a camada asfáltica com a mesma qualidade da que foi retirada.
GOVERNO
O Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Obras de Estado e Serviços Públicos — SEOSP, informou que tem realizado diversas obras em Porto Velho que visam solucionar os problemas de distribuição de água tratada para a população.
FEDERAL
Com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento — PAC, do governo federal, e com contrapartida do governo estadual, os serviços contemplam desde a construção de reservatórios de água instalados em diferentes bairros da Capital, como também a instalação de rede de distribuição nas ruas e avenidas, que levará água tratada diretamente às casas dos moradores.
QUASE 250
A SEOSP afirma que Porto Velho receberá aproximadamente 244 km de rede de tubulação instalada e cerca de 23 mil ligações domiciliares, que irão distribuir água tratada diariamente para a população dos bairros da Capital.
ESCAVAÇÃO
Os serviços de assentamento de redes e de adutoras para a distribuição da água passam por várias etapas. Inicialmente ocorre a escavação do solo, o assentamento da tubulação e a realização do teste hidrostático da rede, cujo objetivo é evitar vazamentos que podem trazer transtornos aos moradores.
ESCAVAÇÃO 2
Após as etapas, é realizada a recomposição das valas com solo, e, por fim, a recomposição asfáltica das vias, para assegurar que a população possa transitar pelo local sem prejuízos.
OPINIÃO
Além de dar a impressão de que “não é um bom negócio” entrar em choque com Hildon Chaves, A gestão da SEOSP parece viver em outro planeta. O texto explicativo enviado para a imprensa, acho que não convence nem eles próprio.
SELEÇÃO
A “Revista Memórias e Histórias da Comunidade Quilombola de Pimenteiras do Oeste”, um projeto que visa retratar e valorizar a cultura dos remanescentes quilombolas de Santa Cruz, localizada em Pimenteiras do Oeste, foi selecionada para a Etapa Nacional do Prêmio Rodrigo 2023.
DESTAQUE
Coordenado pela produtora cultural Izabel Mendes, em colaboração com as jornalistas Andréia Machado e Queitiane Rodrigues, o fotógrafo Washington Kuipers e o sociólogo Marcio Guilhermon, o projeto da revista se destacou entre 284 ações culturais inscritas de todo o Brasil, sendo escolhido como um dos 121 finalistas da etapa nacional do prestigioso Prêmio Rodrigo.
AINDA ESTE MÊS
O 36º Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade é organizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e premiará as 30 ações mais bem pontuadas pela Comissão Técnica, que avançarão para a fase seguinte, a análise de mérito. O resultado preliminar das ações finalistas está previsto para ser divulgado até 30 de outubro.
LEI
Nesta edição, o prêmio homenageia os “20 anos da Lei nº 10.639/2003: Educação Democracia e Igualdade Racial”, uma lei que introduziu na grade curricular do ensino básico a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”.
SECA
Quatro dos seis principais rios da Bacia Amazônica, a maior do mundo, chegaram ao nível mais baixo já registrado no histórico de medições para o mês de setembro, segundo um relatório do Sistema Geológico Brasileiro (SGB) e da Agência Nacional de Águas (ANA).
AFETADOS
A estiagem recorde atinge os rios Amazonas, Negro, Branco e Purus, que são essenciais para a vida na região: além de leitos da biodiversidade, são hidrovias, fonte de água e de energia.
EFEITO
Os rios são interligados, ou seja, as águas de um rio são distribuídas em sua ramificações. Em uma bacia como a Amazônica, que tem cerca de mil rios, a seca cria um efeito cascata. A previsão é de que, no médio prazo, isso impacte outros estados.
ENERGIA
No Brasil, o sistema de energia não é independente. As usinas são conectadas e servem ao sistema que abastece o país como um todo. Com a estiagem, usinas no Norte estão sendo impactadas e isso pode ocasionar o desabastecimento não só da região, mas de parte do sistema nacional.
CONSEQUÊNCIA
A usina hidrelétrica de Santo Antônio, abastecida pelo Rio Madeira, e que teve a operação completamente paralisada semana passada é a maior do país e serve a região Sudeste. Essas pausas acabam por “sobrecarregar” o sistema.
LOGÍSTICA
A principal via de transporte na região é pelas águas. No entanto, com a baixa dos rios, a navegação pode ser complicada e afetar a distribuição de produtos.
AGRICULTURA
A seca tem impactado a plantação em vários desses estados, especialmente a agricultura familiar. Um levantamento do Centro de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden) mostrou que agricultores de 79 municípios tiveram a produção afetada. Isso reduz a oferta de insumos não só na região, como no país.
CAUSAS
Estamos na estação seca na região Norte, quando a vazão dos rios normalmente se reduz. Mas, neste ano, dois fenômenos mudaram o comportamento das chuvas em todo o país e podem afetar o restante do mapa: El Niño e o aquecimento do Atlântico Tropical Norte.
CAUSAS 2
O El Niño provoca o aumento da temperatura das águas do Oceano Pacífico Equatorial. O aquecimento do Atlântico Tropical Norte faz que as águas fiquem mais quentes.