Search
Close this search box.

Primeiro Escalão fica quieto e expõe fragilidade do Governo de Rondônia

Confira as notas do dia, por Cícero Moura.
Publicidade

Daiane Mendonça/Secom/Governo de Rondônia

DESGASTE

Publicidade

Se engana quem pensa que um cafezinho ou rega bofe vão aliviar a pressão política que aportou no Governo do Estado.

CRISE

O puxão de orelha da Assembleia Legislativa de Rondônia quando da votação de recursos extras para cobrir a folha de pagamento foi só uma gota no Oceano de Poder que domina o cenário.

CONFORTO

Assessores que pensavam ter o “Rei na Barriga” já colocaram as barbas de molho diante das nuvens negras que, aparentemente, estão apenas se formando. A previsão é de ventos devastadores sem previsão do tamanho dos estragos.

INDIFERENÇA

A crise entre Governo e Assembleia Legislativa não é nada complexo que necessite de matemático para resolver. Basta simplesmente analisar o comportamento após a eleição do ano passado.

QUADRADO

O Governo se reelegeu, voltou para seu encafifamento, e deixou o barco andar com cada um por si. “Esqueceu “ dos apoiadores, dos assensos, e achou que em 2023 cada um deve cuidar de sua vida até o próximo pleito.

SOMBRA

Erro grave. A construção de apoio aos 49 do segundo tempo como ocorreu na eleição de 2022 foi um fato isolado. Não se forma um grupo forte somente quando a água bate no pescoço e já não se tem para onde ir.

CONVENCIMENTO

O que aconteceu na eleição do ano passado foi atípico. Houve um risco iminente da “maionese desandar” e naquele momento o Governo tinha lideranças políticas ignoradas por adversários e que podiam ser cooptadas para entrar com tudo na eleição. Agora é diferente.

SOBERBA

A realidade mostra que virar as costas para apoiadores não é uma boa estratégia, principalmente quando não se tem maioria absoluta. Aliás, Marcos Rocha parece não ter aprendido a lição.

ENTORNO

Rocha parece ignorar ou desconhecer leitura de cenário, assessoramento e intervenção quando necessária. Não faz social e só ouve uma voz, embora haja bons oradores e conselheiros no seu entorno.

LITERATURA

Marcos Rocha parece viver uma vida que não vive. Demonstra estar ciente e acompanhando tudo que ocorre quando na verdade pouco sabe das articulações, conchavos e alianças que se formam ao seu redor.

LITERATURA 2

O governador parece ser o oposto do personagem principal de Graciliano Ramos na obra Vidas Secas. Mesmo com pessimismo e falta de caráter de vários personagens, acredita nas boas intenções de ambos.

CRISTALINO

O mais curioso é que isso está muito nítido, cristalino e parece ser ignorado. Lideranças de segundo escalão tomaram à frente para tentar resolver um problema que precisaria da linha de frente com toda a força.

FORÇA

Até mesmo um nome político aposentado ou “encostado” teria mais cacife político para ajudar Marcos Rocha nesse momento de crise, mas nem isso ele tem.

CERCO

Deixou para os subalternos o que deveria ser resolvido por um pulso firme. Pior é que ele nem pode cobrar isso da liderança do governo. Não foi o líder que orientou sobre algumas medidas temerosas, como ignorar a força do Parlamento, por exemplo.

PONTUAIS

Mas então quem seriam os bons nomes para ajudar nesse momento de tribulação, poderia perguntar ao governador a quem é muito próximo e não convive com as assessorias mais chegadas.

DICA

Um bom amigo responderia essa pergunta fazendo outra pergunta ao senhor Governador. Na sexta-feira o senhor esteve na posse do novo comandante da Polícia Militar de Rondônia, quem de sua base de apoio o senhor lembra ter visto por lá?

DICA 2

Outra pergunta para ajudar mais um pouco. Quem do seu partido esteve presente e prestigiou sua presença e sua tropa, já que o senhor é coronel da Polícia Militar?

ELEIÇÕES

Aguardem mais “rusgas” pela frente. A caminhada à Prefeitura ainda nem começou e muita água ainda deve rolar por baixo e também sobre a ponte do Rio Madeira.

PM

Falando em Polícia Militar, tem algumas coisas que acontecem que a gente até nem se surpreende mais. Agentes do Batalhão de Trânsito fecharam a avenida Tiradentes, às 7h30 da manhã, para a solenidade de troca de comando da PM que só aconteceria às 20h.

PM2

Foi uma confusão geral. Quem entrava na Tiradentes para chegar até a Rio Madeira foi obrigado a dar uma volta enorme retornando até a Abunã, para chegar à Venezuela e entrar na Calama, para finalmente chegar na Rio Madeira.

PM 3

Completamente desnecessário obstruir a via para uma solenidade rotineira, prestigiada por meia dúzia de convidados e que interessa somente aos policiais militares.

Anúncie no JH Notícias