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RECÉM INAUGURADO – Deputada tenta nomear hospital de Guajará e toma veto de Marcos Rocha

O governador não aceitou o nome indicado por Taissa Souza

A deputada estadual Taíssa Souza (PODE) tomou um veto do governador Marcos Rocha (UNIÃO) após tentar emplacar o nome do recém inaugurado hospital regional de Guajará-Mirim, unidade médica que tem potencial para mudar a realidade dessa região, que há décadas sofre com a falta de acesso saúde pública de forma mais ampla.

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Conforme o Projeto de Lei apresentado pela deputada, que foi aprovado por maioria absoluta dos parlamentares estaduais, o nome do hospital seria “Dom Geraldo Verdier”, em uma homenagem ao bispo emérito da cidade, falecido em 22 de outubro de 2017.

Em sua justificativa, o governador Marcos Rocha alega que o nome “Dom Geraldo Verdier”, não possui a relevância social para a área da saúde que justifique a nomeação do principal hospital da região de Guajará-Mirim.

“Inicialmente, insta esclarecer que Secretaria de Estado da Saúde – Sesau se manifestou por meio do Ofício n° 10519/2025, no sentido de que o nome “Dom Geraldo Verdier”, bispo falecido em 22 de outubro de 2017, não possui a relevância social para a área da saúde que justifique a nomeação do principal hospital da região de Guajará-Mirim”, justificou Marcos Rocha.

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Em seu veto, o governador ainda esclarece que o nome do hospital indicado pelo Governo do Estado é do médico “Dr. Júlio Pérez Antelo”, que segundo Marcos Rocha é um profissional exemplar que dedicou sua vida a cuidar da saúde da população, especialmente em áreas carentes.

“Ante o exposto, em que pese a grandiosidade das obras sociais e espirituais do Bispo Geraldo João Paulo Roger Verdier, considerado uma grande figura da Igreja Católica e referência dos fiéis no município, reforço que, para a área da saúde, o nome sugerido do médico seria o mais adequado. Dessa forma, sugiro que, em proposta futura, para atender os objetivos com relação à nomenclatura, seja denominado Dr. Júlio Pérez Antelo o novo Hospital Regional de Guajará-Mirim”, sugeriu Marcos Rocha.

O veto do governador ainda será analisado em sessão plenária realizada pela ALE/RO.