TUMOR
O câncer de pulmão é a principal causa de morte por tumores malignos, tendo o fumo do tabaco como o agente cancerígeno mais determinante. O problema é que o vilão nem sempre é o cigarro.
ESTATÍSTICA
Segundo o Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT), estudos epidemiológicos sugerem que 20% a 25% dos casos de câncer de pulmão podem não ser atribuíveis ao tabagismo.
ESTATÍSTICA 2
Na somatória da incidência dos sete estados da região Norte, deverão ser registrados 1.530 novos casos de câncer de pulmão em 2024 e, a partir deste dado oficial do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a projeção é que entre 306 e 382 nortistas que nunca fumaram recebam este ano o diagnóstico de um tumor maligno no pulmão.
AQUI PERTO
A maior prevalência de câncer pulmonar na região é registrada no Acre, com 10,93 casos para cada mil acreanos. A mais baixa é observada no Amapá, com 7,66 casos para cada 100 mil.
OUTROS
Em relação à incidência, o maior número é registrado no Pará, com 650 casos. Os menores números de casos estão no Amapá e Roraima, ambos com 50 casos cada.
NOSSO ESTADO
Rondônia aparece na quinta posição com 190 casos. Isso representa 10,47 para cada grupo de cem mil habitantes. Considerando o índice de 20 a 25% em não fumantes, entre 38 e 47 pessoas nunca colocaram um cigarro na boca.
GOVERNO
Embora haja uma grande subnotificação de casos na região Amazônica, é importante o governo observar a distribuição de casos entre os Estados para, a partir disso, estabelecer as políticas de saúde.
MUNDIAL
Em todo o mundo, segundo o Observatório Global de Câncer da Agência Internacional par Pesquisa do Câncer (IARC) são registrados mais de 2,4 milhões de casos de câncer de pulmão e a doença responde por 1,8 milhão de mortes anuais.
MUNDIAL 2
Ao menos 360 mil destas mortes por câncer de pulmão são de pessoas que nunca fumaram. Isso é assustador, se analisarmos que essa quantia é mais que o dobro da população de nossa capital.
NACIONAL
No Brasil, os dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apontam que 32 mil pessoas devem receber o diagnóstico de câncer de pulmão em 2024. Isso é mais do que a população de São Miguel do Guaporé, por exemplo.
OUTRO DADO
Considerando a estimativa de ao menos dois entre dez casos serem em não tabagistas, a expectativa é que ao menos 6 mil brasileiros, que nunca fumaram, sejam diagnosticados com a doença este ano.
RONDÔNIA
São vários os fatores de risco para câncer em não fumantes. Nosso estado contribui para os índices de contaminação por conta da poluição do ar. Quem acorda cedo ou até mesmo a noite, consegue sentir nitidamente o gás das queimadas entrando pelas narinas.
SINTOMAS
Os sintomas do câncer de pulmão variam de pessoa para pessoa. Muitas vezes, os sintomas são facilmente confundidos com doenças respiratórias comuns, como bronquite ou pneumonia, atrasando um diagnóstico preciso.
SINTOMAS 2
Os sintomas mais comuns do câncer de pulmão incluem:
- Tosse que não desaparece e piora com o tempo
- Dor no peito constante e muitas vezes agravada pela respiração profunda, tosse ou riso
- Dor no braço ou ombro
- Tosse com sangue ou catarro cor de ferrugem
- Falta de ar
- Chiado
- Rouquidão
- Infecções como pneumonia ou bronquite que não desaparecem ou voltam com frequência
- Inchaço do pescoço e rosto
- Perda de apetite e/ou perda de peso
- Sentir-se fraco ou cansado
- Alargamento das pontas dos dedos e leito ungueal também conhecido como “baqueteamento digital”
Fonte Sensu:Consultoria de Comunicação
MADEIRA
A prefeitura de Porto Velho divulgou uma recomendação para que os cidadãos façam “uso essencial” de água e evitem ao máximo o desperdício.
MADEIRA 2
Na terça-feira, o Rio Madeira registrou 2,07 metros em Porto Velho, o nível mais baixo já registrado para essa época do ano desde que os dados começaram a ser coletados, em 1967. No final do mês de julho, a situação era a mesma: 2,45 metros, a menor marca para o período.
MADEIRA 3
Ao se aproximar da cota dos 2 metros, os dados indicam a gravidade do cenário. No dia 6 de outubro de 2023, segundo o Serviço Geológico do Brasil (SGB), foi registrada a cota mais baixa da história: 1,10 m.
EX-PREFEITO
O Ministério Público Federal (MPF) solicitou o arquivamento de um inquérito que investigava a suposta evolução patrimonial incompatível com a renda do ex-prefeito Roberto Sobrinho.
MAIS DE UMA DÉCADA
Após 12 anos de investigações, que contaram com a colaboração de vários órgãos, incluindo a Polícia Federal e outras entidades locais, o MPF concluiu que o patrimônio do ex-prefeito é compatível com sua renda.
AÇÕES
Além disso, o MPF ajuizou 25 ações na Justiça Federal, as quais também determinaram que não houve irregularidades durante a gestão de Sobrinho, especialmente na área de Projetos e Obras Especiais.
NOTA DE SOBRINHO
Em nota o ex-prefeito disse que esperava pela notícia há muitos anos. Ele afirmou que sempre teve a consciência tranquila de que como gestor público zelou pelo correto uso do dinheiro público.