Vencedora do contrato de concessão para administrar o complexo turístico da Estrada de Ferro Madeira Mamoré – EFMM por um período não menor que 10 anos, o grupo Amazon Fort já vem se envolvendo em diversas polêmicas antes mesmo dos portões serem abertos à sociedade de Porto Velho.
A empresa vem concedendo privilégios à grupos empresariais e políticos, concedendo o espaço para a realização de eventos privados dentro das áreas históricas sem anuência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN.
Agora, o grupo Amazon Fort vem sendo acusado de “arrochar” antigos permissionários do local, como a exemplo, o tradicional Tacacá de Rondônia, que fica em um quiosque da calçada do complexo e atualmente corre o risco de fechar as portas.
Acontece que de acordo com o novo contrato, o quiosque onde fica o Tacacá de Rondônia pertence por 10 anos ao grupo Amazon Fort, que decidiu cobrar um aluguel de R$ 3.500, além de um condomínio de 700 reais, somando um custo de R$ 4.200.
Considerado um dos mais tradicionais de pontos de tacacá em Porto Velho, o Tacacá de Rondônia se manteve de pé até quando o local foi tomado pela cheia do rio Madeira em 2014, mas ao que tudo indica, não irá sobreviver à sede por lucro imposta pela Amazon Fort nesse novo modelo de administração de uma área que já consumiu quase R$ 50 milhões dos contribuintes.
O valor de R$ 4,2 mil para alugar um quiosque na calçada já denota o quanto será o valor cobrado pela Amazon Fort para alugar os espaços dentro da praça.
Certamente não será um valor compatível aos antigos permissionários que atuavam nesse local antes de fechar as portas até os dias atuais.
AFINAL , QUAL É O GOLPE PREFEITO, TRANSFORMAR O COMPLEXO M.M em SEU PARQUINHO PARTICULAR e de SUA CONFRARIA ? A AMAZONFORT ao PROPOR INDECENTEMENTE VALORES ABSURDOS a SEUS POSSIVEIS PERMISSIONARIOS ESTA QUERENDO o QUE, FECHAR O COMPLEXO MM PARA SEU USO PARTICULAR?
“”Neste caso, estamos a falar de um Imovel Patrimônio Historico e de Domínio da Uniao, Tombado e protegido pela Lei 25-1937 e portaria Iphan 231-2007. Para todos efeitos, estamos a falar de uma Praça Histórica, que caberia aos poderes públicos a administrarem e nao a entregaram para Empresas Comerciais para exploraçao. Lembrando que a SPU concedeu uma Cessao de Uso Gratuita para a Prefeitura a Administrar e gerenciar.(Manuel Portugues)>
De fato é um absurdo o que essa empresa está fazendo, se for realmente verídico. Porém, a gestão municipal não tem nada a ver com isso, mas deve analisar o fato. Sei que o prefeito irá tomar uma atitude em prol dos permissionários.