Na madrugada desta quarta-feira (12), o pequeno Lohan, bebê resgatado de Vilhena e transferido em uma UTI aérea para Porto Velho, não resistiu às complicações de saúde e veio a óbito no Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro. A criança havia nascido duas semanas antes do previsto, no Hospital Regional de Vilhena, no dia 3 de fevereiro, e necessitou de cuidados intensivos devido a problemas nos rins e no coração.
Tentativa de salvar a vida do bebê
O menino foi levado às pressas para a capital na segunda-feira (10), acompanhado pelo pai, o pedreiro Mateus Lemos da Silva, de 29 anos. A mãe e a avó paterna seguiram viagem até Porto Velho de ônibus. Já no Hospital de Base, os médicos realizaram uma cirurgia para tentar reverter o quadro clínico delicado do bebê, mas infelizmente ele não resistiu.
Dor e luto na família
Os avós paternos de Lohan, que acompanharam de perto o drama vivido pela família, relataram que a mãe do bebê já havia perdido gêmeos em uma gestação anterior, menos de dois anos atrás. A perda de mais um filho aumenta ainda mais a dor da jovem mãe, que agora enfrenta um novo luto.
O caso comoveu a comunidade de Vilhena e gerou uma onda de solidariedade. Amigos e familiares lamentaram a perda e prestaram apoio aos pais, que sonhavam em levar o filho para casa saudável.
Rede pública e desafios na saúde neonatal
O episódio reforça a necessidade de infraestrutura hospitalar e suporte neonatal em cidades do interior, como Vilhena. Casos como o de Lohan demonstram o desafio enfrentado por muitas famílias, que precisam ser transferidas para Porto Velho em busca de atendimento especializado, muitas vezes enfrentando longas distâncias e tempos de resposta críticos.
A família ainda não informou detalhes sobre o velório e sepultamento do bebê.