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EM RONDÔNIA – Barco Hospital de R$ 4 milhões afunda no rio Mamoré

Segundo testemunhas, a força da correnteza teria feito o barco se soltar da margem, provocando o afundamento

Na madrugada desta quarta-feira (30), o Barco Hospital Walter Bártolo, pertencente ao Governo de Rondônia, naufragou no rio Mamoré, em Guajará-Mirim (RO). A embarcação era utilizada em atendimentos médicos a comunidades ribeirinhas e indígenas da região e custou cerca de R$ 4 milhões. O acidente ocorreu por volta de 2h40 e ainda está sendo investigado.

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Segundo testemunhas, a força da correnteza teria feito o barco se soltar da margem, provocando o afundamento. Equipamentos como freezer, geladeira e boias foram vistos flutuando no rio. O Corpo de Bombeiros foi acionado e constatou que não havia ninguém a bordo no momento do naufrágio. Imagens feitas por moradores mostram a embarcação tombada parcialmente submersa.

Barco Hospital Walter Bártolo naufraga no rio Mamoré, em Guajará-Mirim. — Foto: Reprodução.

Embarcação estava ancorada após missão

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informou que o barco estava atracado e havia retornado de uma missão há dois dias, realizada em parceria com a Prefeitura de Guajará-Mirim. A Sesau também afirmou que todas as licenças, laudos e manutenções da embarcação estavam em dia.

A Polícia Militar e a Marinha do Brasil foram acionadas e estão conduzindo as investigações para apurar as causas do naufrágio. Um parecer técnico sobre o incidente deve ser emitido nos próximos dias.

Estrutura do barco

A Unidade de Saúde Social Fluvial Walter Bártolo estava equipada para oferecer atendimentos médicos e odontológicos, e contava com:

  • Consultórios médicos

  • Salas de enfermagem, triagem, nebulização, curativos e procedimentos

  • Sala de coleta e laboratório

  • Farmácia

  • Cozinha e lavanderia

A embarcação foi adquirida por meio de uma compensação social da concessionária da Usina Hidrelétrica Jirau, a Energia Sustentável do Brasil (ESBR), como medida para mitigar os impactos sociais gerados pela construção da usina. O barco foi entregue ao governo de Rondônia em 2016.

O caso gerou comoção nas redes sociais e levantou questionamentos sobre a segurança da embarcação e os procedimentos de ancoragem e vigilância. A expectativa agora é por respostas técnicas e medidas para evitar que prejuízos como esse se repitam.

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