A visita oficial ao Brasil nesta segunda-feira (29) da comitiva presidencial do ditador venezuelano, Nicolas Maduro, vem gerando uma série de críticas ao presidente do Brasil, Lula, acusado de dar apoio a um regime ditatorial que impede a escolha do presidente através de uma eleição democrática.
Maior opositor de Lula na atualidade, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou nesta manhã em suas redes sociais um vídeo rememorando sua ativa articulação no ano de 2019 com o então presidente dos EUA, Donald Trump, na busca de ações de combate ao regime de Maduro na Venezuela.
Porém, na sua publicação compartilhada para seus mais de 20 milhões de seguidores, Bolsonaro comete um clássico erro geográfico comumente registrado em programas jornalísticos, palestras e outros meios de comunicação em massa, a troca do nome do estado de Roraima por Rondônia.
“Participação Brasileira e Americana frente à ditadura venezuelana no combate à falta de liberdade, fome e ajuda humanitária em Rondônia, local de acolhimento de refugiados no Brasil”, disse Jair Bolsonaro, em uma citação ao qual se referia ao estado de Roraima, que faz fronteira com a Venezuela.
Essa confusão histórica dos moradores da região Sul e Sudeste do Brasil em distinguir os estados de Roraima e Rondônia já se tornou até emblema de camiseta como os dizeres “Não é Roraima, é Rondônia”, além de uma série de “memes” nas redes sociais.
Vale destacar que Rondônia é proporcionalmente um dos estados brasileiros com o maior número de eleitores de Jair Bolsonaro ou de qualquer político apoiado por ele.