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“Guerra do lixo” em Porto Velho: crise se agrava e vereador Breno Mendes pede cancelamento de contrato com nova empresa

EcoPVH iniciou os trabalhos na quinta-feira (6), tentando amenizar a crise, mas o final de semana chegou e o problema, embora parcialmente reduzido, continua grave.

Porto Velho (RO) – A capital rondoniense viveu uma semana de caos com o acúmulo de lixo em praticamente todos os bairros, após decisão judicial que retirou da empresa Marquise, responsável pelo serviço há mais de 30 anos, o contrato de coleta de resíduos e o repassou emergencialmente à EcoPVH. O resultado foi o colapso no sistema de limpeza urbana, que deixou a cidade quatro dias sem recolhimento de lixo e com montanhas de resíduos se acumulando nas ruas.

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A EcoPVH iniciou os trabalhos na quinta-feira (6), tentando amenizar a crise, mas o final de semana chegou e o problema, embora parcialmente reduzido, continua grave. Há relatos de ruas tomadas por sacos de lixo, mau cheiro e riscos à saúde pública em diversas regiões da capital, especialmente nos bairros Agenor de Carvalho, Orgulho do Madeira e na extensa Zona Sul.

Enquanto isso, o impasse jurídico promete se arrastar. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) orientou a Prefeitura a realizar nova licitação, e a decisão do Tribunal de Justiça (TJRO) determinou a saída da Marquise — empresa que, segundo usuários, mantinha histórico de eficiência e regularidade no serviço. Para muitos, o correto seria manter a antiga prestadora até a conclusão do novo processo licitatório, evitando o prejuízo atual à população.

Diante do cenário de desorganização, o líder do prefeito na Câmara Municipal, vereador Breno Mendes, protocolou um documento exigindo o imediato cancelamento do contrato com a EcoPVH. No texto, Breno denuncia que “bairros inteiros seguem sem coleta, como Agenor de Carvalho, Orgulho do Madeira e Zona Sul”, e alerta que “o acúmulo de resíduos nas vias públicas representa um risco real à saúde da população”.

O parlamentar reforça ainda que “diante da ineficiência reiterada e do flagrante descumprimento das obrigações contratuais, requeiro que seja promovida a imediata rescisão do contrato emergencial da coleta de resíduos sólidos”.

A expectativa é de que o prefeito Léo Moraes adote novas medidas já na próxima semana para tentar resolver o impasse, que se tornou um dos maiores problemas enfrentados pela administração municipal desde o início do mandato. Enquanto isso, Porto Velho segue convivendo com o lixo espalhado e a indignação dos moradores.

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