Ser mãe de uma noiva é um momento repleto de emoções, momentos únicos e inesquecíveis. Mãe e filha revivem todas as experiências compartilhadas, desde as alegrias e conquistas até as dificuldades e tristezas.
Cirlene de Oliveira Neves Vieira, de 45 anos, vivenciou esse momento especial ao casar sua filha no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Ouro Preto do Oeste. Com o esposo Wendel Fagundes Lugon ao seu lado, ela agiu como uma mãe consciente, entregando sua filha ao mundo, deixando de lado seus próprios planos para o bem do casal de noivos, Waddyson e Uinglit.
A cerimônia de casamento começou às 17 horas e terminou por volta das 19 horas. Cirlene Vieira, radiante após a cerimônia, fez um discurso emocionante, compartilhando conselhos de amor, fé e Deus. Ela aconselhou sua filha e genro, expressando gratidão a todos que compartilharam aquele momento extraordinário em sua vida. Após o casamento, a recepção ocorreu no Salão de Eventos da Paróquia.
O casal retornou à sua propriedade rural, onde administra a bem-sucedida Agroindústria Familiar Kaui, uma pequena fábrica de laticínios localizada na comunidade Santos Reis, na zona rural de Ouro Preto do Oeste, na Linha 12 da RO-470 – linha 81.
Durante a madrugada, Cirlene acordou seu marido e pediu para ser levada à cidade. Eles foram para o Pronto Socorro do Hospital Municipal, onde Cirlene desceu do carro, caminhou até a recepção e a sala de emergência, mas, infelizmente, teve um mal súbito fatal.
O velório de Cirlene Neves teve início na manhã de domingo e está sendo realizado na capela da Associação Vida Nova. O sepultamento ocorreu nesta segunda-feira, às 9h30.
“Quando sonhamos os sonhos do Senhor, é impossível passar por esta terra sem realizar algo extraordinário”.
Uma amiga de Cirlene relatou que, durante toda a adrenalina daqueles momentos, ela se queixou duas vezes de não se sentir bem, antes e depois do casamento. Na segunda vez, mencionou uma sensação de agonia, dor no corpo e mal-estar.
No entanto, concluiu-se naquela conversa que era apenas estafa devido à correria que antecedeu o casamento e a celebração. Acredita-se que um remédio paliativo em casa resolveria. Infelizmente, não foi o caso.
“Ela estava bem, feliz e realizada. Fez uma homenagem linda, agradeceu a todos que estavam presentes. Agradeceu ao genro, mencionando que havia ganhado um segundo filho e pediu a ele para cuidar bem de sua filha. Falou para a filha que ela deveria seguir sempre os caminhos de Deus”, lamentou a amiga.
Com informações: Correio Central