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Rondônia tem aumento de mais de 230% nos focos de incêndio em agosto

O monitoramento parcial aponta para um aumento significativo em comparação ao mês anterior.
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Os registros de focos de incêndio em Rondônia tiveram um alarmante crescimento de mais de 230% ao longo do mês de agosto, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O monitoramento parcial aponta para um aumento significativo em comparação ao mês anterior.

De 1º de agosto até o dia 27 do mesmo mês, o INPE confirmou a presença de 1.552 focos de queimadas. Esse número representa um aumento de 237% em relação ao total registrado durante todo o mês de julho, quando foram contabilizados 460 focos.

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Os dados do INPE também revelam que o número de focos de queimadas identificados somente em agosto supera a quantidade registrada entre janeiro e julho de 2023. Nos sete primeiros meses deste ano, foram identificados um total de 736 focos, em contraste com os 1.552 contabilizados somente neste mês, marcando um aumento de 111%.

Uma análise detalhada do monitoramento aponta que a terça-feira (22) foi o dia com o maior número de focos de incêndio identificados, totalizando 370 ocorrências. O segundo lugar é ocupado pelo dia 20 do mesmo mês, com 192 focos. Na terceira posição, está a última quinta-feira (24), com 163 focos registrados.

Apesar do crescimento em relação ao mês anterior, os números de agosto ainda estão consideravelmente abaixo das expectativas quando comparados aos dados de 2022. A diferença em relação a um ano atrás é de 126%. Em agosto de 2022, foram registrados 3.512 focos de incêndio, em comparação com os 1.552 registrados até agora em agosto deste ano. Vale ressaltar que os números deste mês são parciais devido ao período não ter sido concluído.

Especialistas apontam que os meses mais críticos para o aumento das queimadas são agosto e setembro. No entanto, a tendência deste ano é apresentar índices mais baixos. Até o dia 27 de agosto deste ano, o monitoramento detectou somente 2.288 focos de incêndio, em comparação com os 12.460 registrados em 2022. Esta queda também contrasta com os 10.030 focos identificados em 2021.

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