A cada nova obra entregue em Porto Velho, renasce também um velho problema: o vandalismo. E não se trata de pequenos estragos — mas de uma destruição criminosa, praticada por indivíduos que, em vez de usufruírem dos espaços públicos construídos com dinheiro de toda a coletividade, preferem depredá-los como se agissem contra o próprio bairro onde vivem.
O debate sobre que tipo de punição esses desequilibrados deveriam receber volta com força. Afinal, como definir o que fazer com alguém que não apenas ignora o valor de bens públicos, mas os destrói deliberadamente? A indignação da população é compreensível: obras feitas para melhorar a vida de todos são arruinadas nas mãos de grupos que parecem agir movidos por puro desprezo pelo patrimônio comum.
Histórico de destruição: o que já aconteceu no Espaço Alternativo
O caso mais emblemático é o do Espaço Alternativo, alvo de vandalismo durante anos. Vagabundos — e vagabundas, porque quase sempre havia mulheres envolvidas — arrancavam tábuas e madeiras das áreas de descanso para fazer churrascos improvisados. Eram locais pensados para lazer das famílias, mas viraram alvo de depredações repetidas. Só recentemente essa prática diminuiu, mas o prejuízo já havia sido feito.
Agora, a vítima é a Praça Marise Castiel
O novo alvo dos criminosos é a Praça Marise Castiel, inaugurada há menos de dois meses. Desde a abertura, o local tem sido vítima constante de atos de destruição. Pior: menos de 48 horas após a inauguração, parte da fiação elétrica foi furtada, deixando claro que a falta de respeito pelo espaço público continua acontecendo sem qualquer receio.
Diante disso, o prefeito Léo Moraes gravou e divulgou vídeo em suas redes sociais, protestando contra os atos de vandalismo e pedindo o apoio da população. Ele convocou a comunidade a denunciar qualquer ação suspeita imediatamente pelo 190, número da Polícia Militar.
Sem apoio dos moradores, não há solução
A prefeitura pode reformar, reconstruir, recuperar. Mas sem a participação ativa dos moradores que vivem nas áreas atendidas pelas obras, nada adiantará. O vandalismo é um ataque direto à própria comunidade — inclusive aos trabalhadores que pagam pelos reparos, que deixam de ter lazer, segurança e qualidade de vida.
Por isso, fica o apelo: quem destruir patrimônio público deve ser denunciado, identificado e punido com rigor. Não há justificativa que sustente esse tipo de comportamento. E só com união, vigilância e participação popular será possível proteger os espaços que pertencem a todos.





















