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Conheça a Promotora de Justiça investigada por lavagem de dinheiro durante Operação Alcance 2

A promotora investigada foi afastada preventivamente do cargo pelo prazo de 180 dias, a pedido do Ministério Público.

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Via Rondônia

A Promotora de Justiça Dra. Marlúcia Chianca de Moraes, do Ministério Público de Rondônia (MPRO), encontra-se sob investigação e foi afastada de suas funções por suspeita de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro. A medida ocorreu durante a Operação ALCANCE 2, deflagrada hoje (12/4/2024) nas cidades de Porto Velho e Ouro Preto do Oeste/RO.

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A ação, que contou com o apoio operacional da Polícia Federal, teve como objetivo o cumprimento de 14 mandados de busca e apreensão, além do afastamento de um cargo público e medidas assecuratórias de bens móveis, imóveis, direitos e valores, totalizando R$ 212.401.567,11, todos expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia (TJRO).

As investigações foram iniciadas e conduzidas pelo próprio MPRO, após suspeitas de envolvimento de uma de suas integrantes nos fatos objeto da ação penal 7037062-31.2021.8.22.0001 (Operação Alcance/Aysha), desdobramento de uma investigação da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Superintendência Regional da Polícia Federal em Rondônia (DRE/SR/PF/RO). Esta operação visava apurar crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

A investigação resultou na instauração de um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) para apurar possível prática delituosa supostamente cometida pela promotora, inicialmente definida como lavagem de dinheiro, conforme o art. 1º da Lei 9.613/1998, com outras pessoas sendo investigadas como supostos coautores ou partícipes.

O objetivo da Operação ALCANCE 2 é colher novos elementos probatórios para instruir o PIC em curso no MPRO, sob autorização e supervisão judicial, que apura, entre outros, os crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa. A promotora investigada foi afastada preventivamente do cargo pelo prazo de 180 dias, a pedido do Ministério Público.

Os mandados estão sendo cumpridos simultaneamente nas cidades de Porto Velho e Ouro Preto do Oeste, envolvendo um efetivo aproximado de 75 pessoas, entre Procuradores de Justiça, Promotores de Justiça, Delegados, Agentes e Escrivães das Polícias Civil e Federal, além de servidores do quadro administrativo do MPRO. O nome atribuído à operação faz referência ao desdobramento da Operação Alcance/Aysha, iniciada pela Polícia Federal em setembro de 2021, que resultou em investigações internas no MPRO, culminando na descoberta de fatos até então desconhecidos.

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