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DE QUEM É A CULPA? – Consórcio do Heuro culpa prefeitura por obras paradas dois meses após subcontratada abandonar canteiro por falta de pagamento

Diante desses acontecimentos, o Governo do Estado de Rondônia está buscando junto aos órgãos competentes a autorização para substituir o consórcio atual por uma nova construtora que possa concluir a obra do Heuro

A construção do Hospital de Urgência e Emergência de Porto Velho (Heuro) enfrenta mais um capítulo conturbado. O consórcio responsável pelo projeto, liderado pela Vigor Turé, recentemente culpou a Prefeitura Municipal pela paralisação das obras, mas novas informações sugerem que a realidade é bem diferente.

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Em uma audiência judicial realizada em dezembro do ano passado, representantes da Vigor Turé alegaram que a obra havia sido paralisada temporariamente em outubro, devido a uma suposta interrupção imposta pela Prefeitura de Porto Velho. Segundo o relatório apresentado à Justiça, essa paralisação teria durado 20 dias no papel, mas, na prática, resultou em um total de 50 dias de desmobilização e remobilização dos trabalhos.

No entanto, fontes confiáveis do setor afirmam que as obras estavam paradas há muito mais tempo, não por intervenção da Prefeitura, mas porque a empresa subcontratada Funsolos abandonou o canteiro em outubro devido à falta de pagamento por parte do consórcio. Essa discrepância de informações levanta sérias dúvidas sobre a veracidade dos documentos apresentados pela Vigor Turé ao Judiciário.

A situação se agrava com o fato de que o consórcio já enfrenta protestos de outras empresas subcontratadas que também não receberam seus pagamentos. O atraso e os problemas financeiros estão comprometendo o andamento de um projeto crucial para a saúde pública da capital rondoniense.

Diante desses acontecimentos, o Governo do Estado de Rondônia está buscando junto aos órgãos competentes a autorização para substituir o consórcio atual por uma nova construtora que possa concluir a obra do Heuro. O governo lamenta os dois anos perdidos com a Vigor Turé e espera que uma solução definitiva seja encontrada o mais rápido possível para que a população não continue prejudicada pela falta de um hospital de urgência e emergência adequado.

A paralisação das obras do Heuro representa um grave retrocesso na saúde pública local, e as acusações feitas contra a Prefeitura parecem ser uma tentativa de desviar o foco dos reais problemas financeiros enfrentados pelo consórcio. A expectativa agora é que as autoridades tomem as medidas necessárias para retomar as obras e garantir que a população de Porto Velho possa contar com um hospital de urgência à altura das necessidades da cidade.

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