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Flávio Dino manda CNJ investigar vantagens financeiras recebidas por juízes de Rondônia

Confira as notas do dia, por Cícero Moura.

Por

Redação

CORREGEDORIA

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O ministro Flávio Dino, do STF, expediu, nesta quarta-feira, 25, um ofício direcionado à corregedoria do CNJ, com o objetivo de solicitar uma análise minuciosa acerca da possível ocorrência de vantagens financeiras indevidas no TJ de Rondônia.

Fellipe Sampaio /SCO/STF

CORREGEDORIA 2

Seriam os chamados “penduricalhos” ilegais, e benefícios exclusivos, as “ilhas” de privilégios, nos pagamentos retroativos concedidos a magistrados rondonienses  no período compreendido entre dezembro de 2022 e dezembro de 2024.

INSATISFAÇÃO

A Suprema Corte foi acionada por magistrados aposentados do estado, que manifestaram sua insatisfação em relação aos descontos, que atingiram até 90% dos valores recebidos por alguns dos beneficiários.

APOSENTADOS

De acordo com a ala descontente, não há uma justificativa clara para a aplicação dos descontos – efetuados sob a rubrica de Imposto de Renda, contribuição previdenciária e abate-teto -, os quais incidiram apenas sobre determinados juízes e desembargadores.

FOI NOTÍCIA

Os reclamantes alegaram que a corregedoria do CNJ chegou a examinar a questão, após a divulgação dos pagamentos na imprensa de Rondônia.

NÃO AVANÇOU

No entanto, após uma breve averiguação, nenhuma medida concreta foi adotada até dezembro de 2024, quando o processo administrativo referente ao tema foi arquivado.

ENTENDIMENTO

Ao determinar que o CNJ reavalie o caso, Dino ressaltou as possíveis disparidades nos pagamentos efetuados aos magistrados de Rondônia e enfatizou que “não parece ter base constitucional a continuidade de procedimentos díspares em pagamento de ‘retroativos’ por tribunais do país”.

NOVA APURAÇÃO

O ministro defendeu a necessidade de uma nova investigação, “ante a gravidade dos supostos fatos narrados na petição inicial, envolvendo ‘retroativos’ nascidos de decisão administrativa – com elevados montantes”.

CLAREZA

Dino complementou sua argumentação, afirmando que “eventuais demandas legítimas devem seguir o devido processo legal, com razoabilidade e transparência, evitando-se situações duvidosas ou equivocadas juridicamente, a exemplo dos chamados ‘penduricalhos”.

DIVISÃO

Na petição inicial, os requerentes relataram que, ao receber os valores, os agraciados pelos pagamentos retroativos demonstraram reações “intensa” e “variada”, havendo “de um lado magistrados festejando a chegada de quantias milionárias. De outro, o lado dos menos afortunados”.

SÓ 41 MIL

Segundo o relato, um dos magistrados prejudicados, embora tivesse direito a receber mais de R$ 438 mil brutos no contracheque de novembro de 2024, teria recebido “apenas” R$ 41 mil líquidos.

CONTRACHEQUES

Dino determinou que o TJ/RO apresente os contracheques detalhados de todos os magistrados ativos e inativos, referentes aos meses de dezembro de 2022 a 2024, para que sejam anexados ao processo em trâmite no Supremo.

MEDIDA

O  prefeito Léo Moraes decidiu cancelar imediatamente o contrato de R$ 35 milhões firmado com a empresa Plator Engenharia, após alertas do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RO) e denúncias internas.

Foto: TCE RO 

RISCO

A iniciativa marca uma postura de firmeza diante de um cenário que poderia facilmente evoluir para escândalo de corrupção e desvio de recursos públicos.

PRUDÊNCIA

Ao revogar a adesão à ata de registro de preços e anular o contrato com a Plator, o prefeito adotou uma medida preventiva, transparente e em consonância com os princípios constitucionais da legalidade e moralidade administrativa.

AVALIAÇÃO

A ação foi respaldada por pareceres técnicos da Controladoria Geral do Município e da Procuradoria-Geral, que identificaram risco iminente de dano ao erário e falhas graves em todo o processo de contratação, desde a ausência de estudo técnico prévio até suspeitas de conluio entre empresas e falsificação de documentos.

EXEMPLO

A postura de Léo Moraes mostra que, ao contrário de gestões que relutam em reconhecer erros, a sua administração está disposta a corrigir rotas, ainda que isso signifique revogar um contrato já assinado e enfrentar as repercussões públicas.

EXEMPLO 2

A atitude, além de evitar um possível rombo nas finanças municipais, também fortalece o discurso de renovação e responsabilidade que o prefeito vem defendendo desde o início de seu mandato.

OPINIÃO

Não se trata apenas de uma resposta a uma denúncia, mas de uma sinalização política importante: Porto Velho não pode ser complacente com contratos firmados à sombra da legalidade.

OPINIÃO 2

A decisão também resguarda a imagem da prefeitura diante da população e dos órgãos de controle, mostrando que o combate a práticas suspeitas faz parte da prioridade do governo.

OPINIÃO 3

Diante de um cenário em que contratos vultosos muitas vezes se transformam em fonte de escândalos, a atitude rápida e decisiva evita um desgaste prolongado e, acima de tudo, protege o interesse público.

OPINIÃO 4

Resta agora que as investigações sigam seu curso e que eventuais responsabilidades sejam devidamente apuradas, inclusive para que se preserve a lisura de futuras contratações.

QUEIMADAS

Com a chegada da seca que favorece a propagação do fogo e consequentemente as queimadas, o governo do estado já está com a Operação Verde Rondônia (OVR).

CBM

O trabalho é coordenado pelo Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia com a atuação de 259 militares em campo.

CBM 2

As equipes fazem monitoramento aéreo e terrestre, uso de tecnologia de ponta, 15 bases descentralizadas e 17 integradas.

CBM 3

Desde o início da operação, no dia 2 de junho, até segunda-feira (23), já foram combatidos 189 focos.

ESTATÍSTICA

Em comparação com o mesmo período de 2024, houve uma redução de 58% do registro de focos de calor, demostrando a eficácia da intensificação das ações preventivas realizadas no estado.

FRASE

Ser um bom exemplo é mais poderoso que qualquer discurso, pois inspira pela ação e transforma pela coerência entre palavras e atitudes.

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