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Moraes nega pedido para retirar do STF inquérito contra empresários

O magistrado também determinou o bloqueio das contas bancárias e das redes sociais dos investigados e pediu a quebra de sigilo financeiro.
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta quarta-feira (14/9) um pedido para que as apurações sobre um grupo de empresários bolsonaristas fossem remanejadas para a Justiça de Brasília. Os executivos são investigados por defenderem um golpe de Estado, em conversa registrada em grupo no WhatsApp, como revelou o colunista Guilherme Amado, do Metrópoles.

A ação foi movida pela defesa de Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, que argumentou que o caso não deve ter o trâmite guiado pela Corte, porque não envolve pessoas com prerrogativa de foro privilegiado.

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Em resposta aos advogados, Moraes afirmou que a transferência da investigação para outra instância da Justiça seria prematura, uma vez que a Polícia Federal ainda analisa as provas. A informação foi confirmada pelo Metrópoles.

Os empresários bolsonaristas foram alvo de busca e apreensão, em agosto, após a divulgação da possível defesa de um golpe de Estado, em caso de derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de outubro deste ano.

Entre os alvos, estão: Afrânio Barreira Filho, do restaurante Coco Bambu; Ivan Wrobel, da W3 Engenharia; José Isaac Peres, do grupo Multiplan; José Koury, dono do shopping Barra World; Luciano Hang, da rede de lojas Havan; Luiz André Tissot, da Sierra Móveis; Marco Aurélio Raymundo, da Mormaii; e Meyer Joseph Nigri, da Tecnisa.

A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão nas residências dos suspeitos, em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará. As medidas judiciais foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes.

O magistrado também determinou o bloqueio das contas bancárias e das redes sociais dos investigados e pediu a quebra de sigilo financeiro.

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