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Suzane von Richthofen deixa penitenciária em ‘saidinha’ de 7 dias

Ela deve retornar para a prisão até as 14 horas do dia 19 deste mês
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Condenada a 39 anos de prisão pelo assassinato dos pais, Suzane von Richthofen deixou a Penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé (SP), na manhã de terça-feira, 13, para uma “saidinha” temporária de 7 dias. Ela deve retornar para a prisão até as 14 horas do dia 19 deste mês. A detenta era esperada por um veículo na entrada do presídio e tomou destino ignorado. Pelas regras da saída temporária, ela está proibida de frequentar bares ou casas noturnas e deve permanecer no endereço indicado à administração da penitenciária.
Esta é a terceira vez este ano que Suzane recebe o benefício da saída temporária, que é prevista nas leis que tratam da progressão no regime penitenciário. A detenta já saiu em março e em junho. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), o benefício é concedido a presos que apresentam bom comportamento, já cumpriram uma parte da pena e estão no regime semiaberto, como é o caso dela.

Suzane já foi autorizada pela Justiça a retomar os estudos. Desde o ano passado, ela está cursando Farmácia em uma universidade em Taubaté, na mesma região em que cumpre a pena. O pedido foi feito pela defesa, após ela obter nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para conseguir cursar o ensino superior. Ela também obteve autorização para frequentar aulas de um curso particular de informática. Os estudos são pagos pela própria detenta.

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Suzane von Richthofen tem direito a saídas temporárias desde outubro de 2015, quando obteve a progressão do regime fechado para o semiaberto. A primeira saída, no entanto, só aconteceu em março de 2016 para a Páscoa. A defesa da condenada vem tentando há cinco anos a concessão de liberdade provisória para Suzane. O último pedido foi negado pela justiça no ano passado.

20 anos

O crime que chocou o País completa 20 anos no dia 31 de outubro próximo. Segundo a investigação, Suzane von Richthofen e os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos assassinaram os pais dela, Marísia e Manfred von Richthofen, na casa deles, uma mansão no bairro do Brooklin, na capital.

Na época, Suzane era namorada de Daniel. Ele e Suzane foram condenados a 39 anos de reclusão, mais seis meses de detenção. Cristian pegou 38 anos mais seis meses. Os dois irmãos também estão em regime semiaberto.

Filmes

Em 2021, dois filmes baseados nos autos do processo foram lançados: A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais, ambos dirigidos por Maurício Eça.

As histórias são baseadas nos depoimentos dos acusados durante o julgamento, que apresentaram as versões conflitantes de Daniel Cravinhos e de Suzane von Richthofen, respectivamente, cada um acusando o outro de ser o mentor do crime. Nas obras, Suzane é interpretada por Carla Diaz e Daniel por Leonardo Bittencourt.

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