Um novo decreto anunciado pelo governo de Goiás na manhã desta terça-feira (16) proíbe a realização de treinos e jogos de futebol em todo o Estado pelos próximos 14 dias. A decisão retoma o modelo de paralisação “14 por 14” estipulada em abril de 2020 e começa a valer a partir desta quarta-feira (17).
Nesse decreto, o futebol é considerado atividade não essencial e só poderá retornar em abril, quando se passarem os 14 dias de suspensão. A Federação Goiana de Futebol (FGF) e os clubes afirmam não terem sido notificados e ainda não emitiram um posicionamento oficial, cancelando ou não partidas válidas pelo Campeonato Goiano e pela Copa do Brasil.
O decreto, porém, já está publicado em suplemento do Diário Oficial do Estado (DOE) e, de acordo com Alan Tavares, secretário da Casa Civil, em entrevista ao jornal O Popular, já impede a realização, por exemplo, de jogos marcados para esta quarta e quinta-feira, tais como:
Iporá x Goiás – Estádio Ferreirão – Goianão
Ypiranga-AP x Santa Cruz-PE – Accioly – Copa do Brasil
Goianésia x CRB-AL – Valdeir de Oliveira – Copa do Brasil
Porto Velho-RO x Ferroviário-CE – Accioly – Copa do Brasil
Jaraguá x Manaus-AM – Amintas de Freitas – Copa do Brasil
– As atividades que podem funcionar durante o fechamento estão relacionadas como essenciais no decreto. As atividades esportivas não estão entre elas. Então, no período de fechamento, o futebol não vai poder ocorrer – afirmou o secretário Alan Tavares ao jornal O Popular.
Mesmo que prefeituras autorizem jogos em suas praças, o secretário alertam que estarão descumprindo o decreto estadual, que deve se sobrepor sobre qualquer decisão de municípios em estado de calamidade neste momento.
Atlético-GO e Vila Nova, que enfrentam, respectivamente, Galvez-AC e Atlético-BA, no Mato Grosso e na Bahia, poderão atuar normalmente nesta quarta, já que as partidas são fora do estado de Goiás.
Os jogos Ypiranga-AP x Santa Cruz-PE e Porto Velho x Ferroviário-CE haviam sido marcados para o Antônio Accioly, estádio do Atlético-GO, porque outros decretos impediram sua realização nas praças de origem. Agora, de acordo com o decreto, também estão vetados em Goiás.
