O primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros do Catar, Sheikh Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, levantou preocupações sobre as discrepâncias nas reações globais a conflitos, destacando a diferença de atenção entre as mortes de crianças em Gaza e na Ucrânia. Durante um encontro em Doha, Al Thani enfatizou a importância de reconhecer o valor de todas as vidas humanas e instou a manutenção de canais de comunicação abertos para alcançar uma solução pacífica em Gaza. Ele também mencionou progressos nas negociações com reféns e alertou sobre o risco de mergulhar a região no caos, resultando em uma crise insuportável. O número de mortes em Gaza nas últimas 24 horas, segundo o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas, é de pelo menos 756 pessoas, a maioria mulheres e crianças. Além disso, ataques em Jenin, na Cisjordânia, resultaram na morte de pelo menos três palestinos.
O primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros do Catar, Sheikh Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, expressou preocupação com as disparidades nas reações globais a conflitos, apontando para a diferença de atenção entre as mortes de crianças em Gaza e na Ucrânia. Durante um encontro em Doha, Al Thani destacou que “todas as vidas humanas são preciosas” e enfatizou a necessidade de evitar a condenação seletiva de perdas de vidas. Ele afirmou que as negociações com reféns estão em andamento, com algum progresso nos últimos dias.
O primeiro-ministro do Catar destacou que, ao comparar o ponto inicial com o atual, há progresso nas negociações, expressando esperança de mais avanços em breve. Al Thani enfatizou que a única maneira de alcançar uma solução pacífica em Gaza é manter os canais de comunicação abertos. No entanto, ele advertiu contra a possibilidade de mergulhar toda a região no caos, o que poderia resultar em uma crise insuportável.
Quanto às estatísticas recentes, o Ministério de Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas, relatou que ataques aéreos israelenses resultaram na morte de pelo menos 756 pessoas nas últimas 24 horas, a maioria mulheres e crianças. Desde 7 de outubro, pelo menos 6.546 palestinos, incluindo 2.704 crianças, foram mortos e 17.439 ficaram feridos em ataques israelenses.
Além disso, na Cisjordânia, as Forças de Defesa de Israel realizaram um ataque com drones em Jenin, alegando resposta a “terroristas armados”. O incidente resultou na morte de pelo menos três palestinos, elevando para 103 o número de mortes na Cisjordânia desde 7 de outubro, conforme dados do Ministério da Saúde local.