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Casa de Detenção suspende visitas após princípio de rebelião, com facções rivais tentando se matar

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O familiar de um preso que cumpre pena na Casa de Detenção de Vilhena, que fica na avenida Capitão Castro, região central da cidade, procurou a reportagem, na manhã desta quinta-feira, 13, para relatar um principio de motim que aconteceu na unidade de segurança.

De acordo com a fonte, que pediu para não ser identificada, a confusão começou na noite da quarta-feira, 12, após os apenados ficarem sem direito de receber visitas, que aconteceriam na manhã do mesmo dia, por causa de uma briga que houve entre detentos dentro da cadeia pública.

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O PATAMO foi chamado para apaziguar a situação, mas alguns dos presos tentaram resistir aos procedimentos de intervenção. Houve também uma tentativa de quebrar as portas das celas para atacar uma facção rival e dar continuidade à rebelião. Por causa disso, os militares passaram a atirar contra os detentos com armas de munições antimotim.

A situação se estendeu por horas, e presos foram levados ao Hospital Regional de Vilhena com lesões, algumas graves. Outros foram encaminhados à solitária.

Logo na manhã de hoje, o Grupo de Ações Penitenciárias Especiais (Gape) chegou com bombas de efeito moral.

Ainda segundo o familiar que passou a informação, eles não foram avisados de que as visitas, que aconteceriam hoje, estavam suspensas e seriam adiadas para sexta-feira, 14, e também só souberam que houve o motim ao chegar à Casa de Detenção, quando um agente penitenciário relatou os fatos.

O site ligou para a Casa de Detenção, mas foi informado de que o diretor estava no Fórum, tratando justamente do princípio de rebelião. A reportagem deixou contato e publicará a versão oficial da unidade, quando ela for dada.

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