Após seis anos de apoio irrestrito da Câmara de Vereadores aos trabalhos desempenhados à frente da prefeitura de Porto Velho, Hildon Chaves (UB) terá uma semana decisiva para o futuro de sua gestão.
Na próxima quarta-feira (15) serão realizadas as duas sessões extraordinárias que irão deliberar o Projeto de Lei de iniciativa do Poder Executivo que aumenta o valor IPTU em um período de dez anos.
Esse projeto gerou uma forte rejeição da população, fato que levou medo de prejuízo eleitoral no próximo ano dentro do Parlamento Mirim, fazendo com que Hildon, pela primeira vez em seu mandato, enfrentasse um bloco oposicionista.
A votação de quarta-feira (15) irá definir quem é base e quem será oposição, uma vez que Chaves já afirmou não estar disposto a revogar a Lei como foi pedido por 14 vereadores que assinaram a proposição do vereador Gilber Mercês (PODE).
Caso esses vereadores sigam colocando Hildon contra a parede acabarão perdendo as benesses de pertencerem à base do Executivo, como por exemplo, o pronto atendimento de suas demandas políticas dentro das secretarias, além de indicações para compor a folha de servidores municipais comissionados.
“Jogando para a plateia”, os vereadores podem travar a Lei de Hidon Chaves, mas à longo prazo sofrerão com sua base eleitoral por não contarem com a devida influencia dentro do Executivo, a balança está posta na mão dos vereadores.