‘Congresso em Foco’ diz que Acir Gurgacz não poderá disputar as eleições em 2018

Dos 27 senadores que ainda têm mandato a cumprir até 2023, mais da metade (14) pretende disputar o governo de seus respectivos estados, deixando o cargo no meio do caminho na hipótese de sucesso nas urnas. Este é um dos dados do levantamento que o Congresso em Foco tem levado a público nos últimos dias, com base em consultas aos próprios parlamentares e a comandos de campanha de partidos com representação no Senado.

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Confira a íntegra da matéria
Metade dos senadores com mandato até 2023 deixará cargo para tentar governo

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Segundo apuração da reportagem nas últimas semanas, os seguintes senadores deixarão os cargos pela metade caso consigam se eleger: Acir Gurgacz (PDT-RO), Antonio Anastasia (PSDB-MG), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Elmano Férrer (Podemos-PI), Fátima Bezerra (PT-RN), Gladson Cameli (PP-AC), José Maranhão (MDB-PB), Omar Aziz (PSD-AM), Paulo Rocha (PT-PA), Roberto Rocha (PSDB-MA), Romário (Podemos-RJ), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Rose de Freitas (Podemos-ES) e Wellington Fagundes (PR-MT).

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Sub judice

Imbróglios judiciais também têm atormentado a vida do PDT, que tem três senadores em exercício. Com mandato até 2023, o senador Acir Gurgacz (RO) não poderá disputar eleições em 2018, embora possa se manter no cargo. No final de fevereiro passado, ele foi condenado por crime contra o sistema nacional a quatro anos e seis meses de prisão em regime semiaberto, além de perda dos direitos políticos.

Segundo a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), o senador fraudou procedimentos para obter financiamento junto ao Banco da Amazônia entre 2003 e 2004. Cabe à Mesa Diretora do Senado decidir sobre a situação do senador, que não parece ter se intimidado com a Justiça e já anunciou que disputará o governo de Rondônia, mesmo se tiver que fazê-lo na condição sub judice.