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Deputado Anderson defende a intervenção do Estado no controle das facções e alerta para automutilação e a violência contra a mulher em encontro da Unale no Amazonas

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O deputado estadual Anderson Pereira (Pros) durante uso da fala no Encontro Nacional dos Legisladores Estaduais, realizado nesta quinta-feira (13), trouxe vários assuntos de interesse da sociedade, defendendo sua principal bandeira que é a segurança pública e a tomada do controle por parte do Estado nos presídios rondoniense.

A abordagem foi durante discurso em um grupo de trabalho que tratou sobre a Implementação e Financiamento do Sistema Único de Segurança Pública, no Seminário Regional de Promoção e Defesa da Cidadania promovido pela União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (UNALE). O evento foi realizado na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) e reuniu deputados de todo o Brasil.

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O seminário faz parte de um ciclo de encontros realizados pelo colegiado da Unale para ampliar a discussão, disseminar informações de dados de relevância nacional em todas as casas Legislativas Estaduais acerca das principais bandeiras da entidade nesta gestão.

O parlamentar que também é presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia, cobrou participação firme do Governo Federal junto aos estados e mais investimento como o uso das forças armadas nas fronteiras dos estados que contemplam a Amazônia Legal.

“Eu sei onde está instalado o quartel general do crime organizado em cada Estado brasileiro, dentro de cada presídio deste país, é de lá que eles comandam todas as ações contra a sociedade, assaltos, entrada de droga, morte de policiais, ataque a órgãos públicos e, porque não tomamos o controle daquilo que está na mão do Estado que são os presídios, temos como exemplo o Estado do Ceará que tomou o controle do sistema penitenciário com ações simples e estatisticamente tomou de volta o poder e a criminalidade diminuiu consideravelmente”, pontuou Anderson Pereira.

Anderson destacou ainda que o Estado tome ações emergentes para o controle definitivo da ordem nas penitenciarias estaduais, impedindo que se instale o crime organizado. O sistema prisional acaba retroalimentando os batalhões que lutam numa guerra cada vez mais brasileira: a das facções criminosas. As facções são um resultado óbvio da expansão maciça do aparato prisional, conjugada com a crescente degradação e violação de direitos nesses ambientes. Dessa realidade, emergem grupos que afetam a sociedade de um modo geral.

Espremidas atrás das grades, as facções aproveitam cada brecha aberta pelo poder público. Nascem, crescem e se multiplicam à medida que mais detentos são colocados para dentro das cadeias.

Durante o evento, outros temas também foram discutidos em grupos de trabalho um sobre a violência contra a mulher e o outro sobre o suicídio e automutilação. Os dois assuntos tem ganhado repercussão em todo o Brasil. “

“Nossa bandeira contra é contra o suicídio, uma epidemia, somos o 8º país no mundo de acordo com a Organização Mundial de Saúde e estamos próximo de pular para o 4º lugar. A cada 45 minutos, uma pessoa se suicida no Brasil. A respeito da automutilação, cerca de 14 milhões de adolescentes estão se mutilando no Brasil, a sociedade precisa abrir os olhos para essa realidade e discutir o assunto. Já no que se refere a violência contra a mulher também é algo preocupante e tem crescido assustadoramente, precisamos combater com duras penas contra os agressores que a maioria das vezes ficam impunes”, finalizou o parlamentar.

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