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OPINIÃO E POLÍTICA – Pedido de prisão de Gurgacz pode “sujar” disputa de Marcos Rogério ao Senado – Por João Paulo Prudêncio

João Paulo Prudêncio é jornalista e editor de política do jornal eletrônico JH Notícias e atua no jornalismo rondoniense há mais de dez anos. Informações e contato com a coluna através dos telefones: (69) 99230-0591 (Watssap) e (68) 99217-1709.

Por

Denuncia

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A notícia de que a Procuradoria Geral da República – PGR, pediu cinco anos de prisão ao senador Acir Gurgacz (PDT) em uma denuncia que aponta suposto favorecimento pessoal através de empréstimo promovido pelo Banco da Amazônia caiu como uma bomba nas lideranças políticas que apoiam ou se apoiam em Gurgacz.

Marcos Rogério

Um dos personagens políticos rondonienses que poderão sair queimados com a denuncia e o andamento do julgamento de Gurgacz é o deputado Marcos Rogério (DEM), aliado de primeira do senador pedetista, Rogério já foi diretor de comunicação do Sistema Gurgacz de Comunicação, empresa de propriedade da família do senador. Ambos são amigos e disputaram os últimos pleitos lado a lado.

Problema 

A acusação da PGR poderá ser uma pedra no sapato de Gurgacz e seus aliados, caso seja condenado ficará rotulado como Ficha Suja e assim como o senador Ivo Cassol (PP) terá de concorrer à uma possível candidatura ao governo através de liminar. Já, Marcos Rogério, que vem mirando uma cadeira no Senado, perderá a base forte de seu discurso político, que é o distanciamento dos escândalos de corrupção.

Destaque

Marcos Rogério se destacou nacionalmente após ser o relator do processo que cassou o mandato de Eduardo Cunha (PMDB), seguindo o apelo popular e não acatando o lobby dos defensores do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rogério pediu à culpabilidade de Cunha perante câmeras de todo o país, tamanho destaque o colocou na condição de possível senador pelo estado de Rondônia, porém com o inicio do ano eleitoral e com o cerco fechando para o seu maior aliado, a candidatura pode naufragar.

Doações

Acir Gurgacz e Marcos Rogério, estão na mira de investigadores federais, que receberam informações através de delações de que a JBS teria  depositado dinheiro para a campanha política de ambos, isso de acordo com o delator, como uma forma de pagamento de propina. Rogério também recebeu dinheiro da construtora Queiroz Galvão, outra empresa acusada de pagar propina em forma de doações à campanhas de políticos em todo o país.

Nota de esclarecimento

A ação judicial em curso no STF (AP 935) não é diretamente contra o senador Acir Gurgacz. Ela está relacionada à empresa Eucatur, da qual o senador participava, até 2009, com 0,5% (meio por cento) das cotas.

A ação judicial discute empréstimo da pessoa jurídica junto ao Banco da Amazônia para renovação da frota de ônibus e capital de giro, feito em 2004, quando o senador já estava afastado das atividades administrativas da empresa, tendo assinado o contrato apenas como avalista.

Como a empresa já pagou integralmente o empréstimo, bem como apresentou sua defesa, afastando às supostas irregularidades, o senador considera injusta a inclusão de seu nome na ação judicial, e que isso ocorre por conta de sua atuação política.

O senador ressalta que confia na Justiça, que, ao analisar cuidadosamente os autos, os argumentos e as provas apresentadas pela defesa, reconhecerá sua inocência.

Assessoria de Imprensa do Senador Acir Gurgacz.

Homenagem 

Dois pecuaristas que morreram em acidentes na BR-425, Joao Nicolau Neto e Edson barbudo, personagens conhecidos na região de Guajará-Mirim serão homenageados com seus nomes sendo colocados no quilometro 120 a rodovia, que será denominado “Curva dos Fazendeiros”. O projeto é de autoria da Senadora Mariana Carvalho (PSDB).

Soberba

Pegou mal o vídeo amplamente compartilhado nas redes sociais onde mostra o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), dando as costas para um cadeirante que representava moradores de um bairro periférico da capital, não apenas o ato, mas toda a forma como Hildon conversou com o cidadão mostra um lado soberbo do prefeito, que durante a campanha tinha tempo de sobra para cumprimentar e articular com a comunidade. Fica a pergunta: É assim que o milionário prefeito gosta de tratar os mais humildes?

Cheque na praça

O comerciante que se propuser a aceitar cheque como forma de pagamento somente poderá recusá-lo em duas situações: se o nome do emitente figurar em cadastro de serviço de proteção ao crédito ou se o consumidor não for o próprio emitente do cheque e titular da conta corrente, o tempo de abertura de conta no banco não pode ser motivo de recusa pelo estabelecimento comercial, isso é o que diz o projeto de lei que está sendo analisado no Congresso de autoria do deputado Vinícius Carvalho (PRB-SP).

A coluna

João Paulo Prudêncio é jornalista e editor de política do jornal eletrônico JH Notícias e atua no jornalismo rondoniense há mais de dez anos. Informações e contato com a coluna através dos telefones: (69) 99230-0591 (Watssap) e (68) 99217-1709.

Fonte: JH Notícias

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