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Para presidente da Assembleia, Governo precisa rever prioridades para empréstimo de US$ 30 milhões

O presidente da Assembleia Legislativa, Laerte Gomes (PSDB), esclareceu na sessão de terça-feira o motivo para ter liderado os demais pares na votação que negou o pedido de autorização do Poder Executivo para empréstimo de US$ 30 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o projeto de modernização fiscal de Rondônia, o Profisco II. Além de estar pagando a conta do PIDISE, financiamento do BNDES no valor de R$ 500 milhões contratado em 2012, Laerte entende que Rondônia tem grandes e urgentes necessidades na área da Saúde e a Casa de Leis deu oportunidade para o governador Marcos Rocha (PSL) elencar suas prioridades, já que o empréstimo é projeto do Governo anterior.

“Esse empréstimo de R$ 120 milhões já está na Casa há quase um ano e não foi planejado pelo atual governador. A Assembleia dá oportunidade para o Governo reavaliar o uso desses recursos, já que o Estado tem a capacidade de empréstimo aprovada pelo Tesouro Nacional. Se fosse para Saúde, os deputados com certeza estariam apoiando o projeto”, disse o presidente da Assembleia. Em poucas palavras, Laerte fez um diagnóstico das principais necessidades da Saúde em Rondônia. Lembrou que o Pronto Socorro João Paulo II está superlotado e a construção de um novo HEURO (Hospital de Emergência e Urgência de Rondônia) é preponderante; a obra do Hospital Regional de Ariquemes está paralisada por falta de recursos; Ji-Paraná já tem um projeto de seu Hospital Regional, a exemplo também de Vilhena.

Hospital Regional para Ji-Paraná

Na semana passada, vários prefeitos da região central discutiram com Laerte Gomes e os demais deputados a construção de um Hospital Regional em Ji-Paraná para atender mais de 500 mil pessoas. “Não é possível uma região tão populosa de nosso Estado não contar com um Hospital Regional. Por isso, entendo que essa Casa deu a grande oportunidade ao governador repensar as prioridades para o uso desses recursos já que a capacidade de endividamento está aprovada pelo Tesouro Nacional”, defendeu Laerte Gomes.

Ao finalizar sua fala, o presidente da Assembleia Legislativa explicou que a rejeição da matéria não teve conotação com a Secretaria de Finanças (Sefin), mas no momento de crise é necessário o Poder Executivo aplicar recursos, que os contribuintes vão pagar ao longo dos anos, em necessidades mais emergentes, como a Saúde.

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