Após abrir o jogo em uma delação premiada, o miliciano Élcio Queiroz, acusado de assassinar a vereadora do Rio de Janeiro, Mariele Franco, foi transferido do presídio federal de Porto Velho para a unidade federal em Brasília (DF).
Antes de ser preso no Rio, em março de 2019, Queiroz disse à polícia não lembrar onde estava na noite do crime e negou que estivesse junto com Ronnie Lessa.
De acordo com relatos de agentes da Polícia Federal, foram várias as viagens à Porto Velho para a tratativa do acordo com Élcio, que levou ao fechamento do inquérito e a prisão do ex-bombeiro, Maxwell Simões Corrêa, nesta última segunda (24).
Em Brasília, Élcio está ocupando uma cela individual e sob rigorosa vigilância, com pouco contato com outros detentos.
Em uma análise concedida à imprensa nacional, o especialista em segurança pública, Antônio Flávio Testa, afirmou que Élcio está em risco devido à sua delação e sugere que ele vá para um quartel da Polícia Militar ou do Exército, já que as unidades prisionais no Brasil seguem ordens de facções criminosas, como o Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital (PCC), do Rio de Janeiro e São Paulo, respectivamente.
