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ATENÇÃO MP – Em Boa Vista, recurso milionário do FUNDEB é usado em possível licitação fraudulenta

O adjunto da SMEC, Edimir Ribeiro é alvo de mais um escândalo envolvendo licitações suspeitas em Roraima

Uma licitação promovida pela prefeitura de Boa Vista (RR), através da Secretaria Municipal de Educação – SMEC, se tornou um escândalo que pode chegar até a Polícia Federal e Ministério Público, caso seja confirmada as suspeitas levantadas pela Câmara de Vereadores, que apura caso.

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Essa licitação, que trata sobre um contrato de prestação do serviço de manutenção predial das escolas do município, apresenta graves indícios de fraude, que pode ter sido ocorrida com a anuência da própria secretaria de educação, que homologou o vencedor do certame passando por cima de exigências básicas a qualquer empresa que se dispõe a atuar dentro do serviço público.

A denúncia que chegou a ser exposta pelo vereador Ítalo Otávio (REPU) aponta que a empresa Desenvolva Empreendimentos e Serviços de Construções LTDA, considerada vencedora, sequer apresentou o atestado de capacidade técnica ou a proposta de preço, que é fundamental em um processo licitatório.

Para deixar tudo ainda mais obscuro, não houve parecer de engenheiros atestando a qualificação da empresa, essa validação veio da própria SMEC, fato que deixa uma considerável suspeita de favorecimento do setor público à empresa em detrimento a população de Boa Vista.

O valor do contrato é R$ 2.735.549,90 que foram, em quase sua integralidade, destinados pelo Governo Federal através do Fundo Nacional da Educação Básica – FUNDEB.

Mas, a suspeita de uma possível maldade criminosa cometida pela secretaria de educação de Boa Vista contra os estudantes e profissionais da educação da rede municipal pode ter desdobramentos ainda mais assustadores.

Informações obtidas pela reportagem dão conta de que o secretário adjunto da SMEC, Edimir Alvares Ribeiro Neto, estaria diretamente ligado a esse contrato. Em uma denúncia feita em uma página com mais de quatro mil seguidores nas redes sociais, o adjunto da SEMEC foi acusado de fazer vista grossa as irregularidades da licitação.

Conhecido nos corredores da SMEC como o “todo poderoso” da gestão Arthur Henrique, o adjunto da SMEC tem muito que explicar à sociedade roraimense, ao Ministério Público e a Polícia Federal.

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