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Estudos para a construção do novo Hospital de Emergência e Urgência de Rondônia serão apresentados ao mercado dia 14

Acontece nesta quinta-feira (14), às 9h (horário local), a videoconferência para sondagem de mercado (Market Sounding), em São Paulo, sobre a construção do novo Hospital de Emergência e Urgência de Rondônia (Heuro).

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Participam da sessão o governador de Rondônia, coronel Marcos Rocha, o secretário de Estado da Saúde, Fernando Máximo, e a equipe da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), instituição contratada para conduzir o projeto de modelagem financeira, que desenvolveu um estudo completo e detalhado de viabilidade econômica, financeira e social do hospital.

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O estudo será apresentado pela FESPSP aos investidores para avaliação de interesse, antes da abertura do processo de licitação. O projeto do Heuro prevê uma estrutura moderna com 399 leitos, um centro cirúrgico com oito salas e 50 leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), incluindo hemodinâmica. A construção da nova unidade hospitalar irá substituir o Pronto-Socorro João Paulo II, em Porto Velho. A expectativa é que a obra seja concluída em até dois anos. O novo hospital é uma necessidade antiga da população.

O estado de Rondônia será pioneiro na construção de uma obra de hospital estadual no modelo chamado Built to Suit (BTS), de acordo com Fernando Máximo. “Para definir este modelo, o Governo de Rondônia contratou, antes da estruturação do projeto, um estudo chamado de Value for Money, que apontou o BTS como sendo a melhor alternativa para a construção do hospital. Construir um novo pronto-socorro, em até dois anos, é o nosso objetivo”.

O secretário ressalta, ainda, que o João Paulo II, que não comporta mais a demanda crescente do Estado, realiza atendimentos a pacientes até do sul do Amazonas. “O atual João Paulo II tem 187 leitos, e mais alguns leitos que contratamos, ou seja, que o Estado paga. Precisamos urgente do novo pronto-socorro e, nos moldes convencionais, a construção poderia demorar anos. Por isso, depois de vários estudos como de viabilidade técnica, este modelo, que foi o mesmo utilizado para construir o prédio do Fórum do Tribunal de Justiça, em Porto Velho, foi o escolhido.”

De acordo com Frederico Turolla, coordenador do estudo pela FESPSP, a cooperação entre diferentes entidades do setor público, no caso entre o Governo de Rondônia e a prefeitura de Atibaia, no interior paulista, que já experimentou processo semelhante, é bastante oportuna para conhecimento do mercado. “O parceiro privado constrói o hospital e o entrega à Administração Pública, que inicia operação com pagamento do investimento. Posteriormente, o imóvel será revertido ao Governo de Rondônia, após a conclusão do pagamento total do investimento”, explica o coordenador.

Frederico Turolla ressalta que o modelo Built to Suit é muito comum em diversos países que contemplam programas de participação do setor privado em seus serviços de infraestrutura econômica e social, inclusive na área de saúde. “A sessão conhecida como sondagem de mercado tem por objetivo reunir as impressões de empresas potencialmente interessadas no projeto, com isso, consequentemente aumentar a concorrência na licitação com a possibilidade de participação de mais investidores, em benefício de um melhor resultado para o governo estadual”.

MARKET SOUNDING

A sessão de Market Sounding é uma ocasião de apresentação estruturada do projeto para as empresas interessadas e também uma oportunidade para que elas possam propor contribuições. Além disso, os investidores interessados também poderão enviar suas contribuições via um novo ambiente na web, definido como landing page do projeto. O endereço da página é www.marketsounding.com.br/heuro/ .

A expectativa é que participem da sessão de sondagem empresas sólidas, com capacidade de investimento em um projeto dessa magnitude, mobilizando recursos importantes e garantindo o funcionamento e a manutenção do prédio pelo período estipulado no contrato.

“As propostas de mercado ao projeto serão apresentadas em uma sessão especialmente conduzida para a licitação, após a modelagem”, afirma Turolla.

O prazo para entrega dos estudos para a realização da licitação está previsto para o mês de junho.