Duas piscinas foram montadas dentro do aeroporto Governador Jorge Teixeira em Porto Velho para abastecer os dois Hércules C-130 que são usados no combate às queimadas na Amazônia desde sábado (24). Cada um dos aviões pode transportar até 12 mil litros de água, além de produtos químicos.
Uma foto obtida pela Rede Amazônica, nesta terça-feira (27), mostra um Hércules ao lado de uma dessas piscinas infláveis.
Dois aviões da FAB atuam no combate aos principais focos de incêndios florestais, em RO
Desde a segunda-feira (26), caminhões-pipa do Exército se revezam para levar água aos dois “piscinões”.
Assim que o avião da Força Aérea Brasileira (FAB) pousa, os militares iniciam uma maratona para abastecer os Hércules o mais rápido possível. Além de Rondônia, os dois Hércules C130 estão combatendo queimadas no Acre.
Cerca de 900 militares atuam na operação nos dois estados. As aeronaves só podem buscar água na Base Militar da Ala 6 em Porto Velho, pois o estado acriano não tem local de abastecimento.
Operação de combate a queimadas segue em Rondônia — Foto: FAB/Divulgação
Aeronave modelo C-130 Hércules vai atuar no combate a focos de incêndio na Amazônia — Foto: Rodrigo Cunha/G1
GLO do fogo
A Operação das Forças Armadas em Rondônia tem o objetivo de cumprir a Garantia da Lei e da Ordem (GLO), assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), na sexta-feira (23).
Em Rondônia, o Exército está oficialmente à frente da Operação Brasil Verde desde às 8h de segunda-feira. Como a operação Jequitibá, comandada pelo governo do estado, já havia começado na semana passada, a Força Aérea diz que os trabalhos estão mais adiantados do que em outros estados da Amazônia.
Na reserva Jacundá, onde há um de incêndio há vários dias, cerca de 100 militares atuam no combate às chamas. No local, foi montado um acampamento para soldados do Exército, Prevfogo e Força Nacional.
Aviões começaram a ser usados neste sábado, 24, em Porto Velho — Foto: FAB/Divulgação
Queimadas na Amazônia
As queimadas na região da Amazônia registraram aumento de 82%entre janeiro e agosto deste ano, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Dados do órgão também mostram que, antes mesmo do final do mês, agosto já registra mais focos de queimadas na Amazônia que a média dos últimos 21 anos.