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Polícia Militar de Rondônia comemora 43 anos de criação

A Polícia Militar do Estado de Rondônia comemora nesta segunda-feira, dia 26 de novembro, 43 anos de atuação no Estado, com a tradicional realização de formatura entre os integrantes das corporações distribuídas na capital e no interior. Como parte da programação, esta semana foi realizado um café da manhã com ex-comandantes e subcomandantes e estão em pleno vigor, as competições dos Jogos Internos da PM (Jicom) entre os militares e no dia 29 será realizada a solenidade de entrega de medalhas que concedem o mérito Forte Príncipe da Beira para pessoas que no decorrer do ano realizaram relevantes serviços prestados à Polícia Militar. O evento será às 19h, no auditório da Unopar, em Porto Velho.

Atualmente a corporação da Polícia Militar possui um quadro de 5.100 militares, distribuídos em todos os municípios do Estado. Este ano, a partir do dia 10 de dezembro terá início o curso de formação de 400 novos soldados, remanescentes do último concurso público. Aos que tiverem interesse em ingressar na Polícia Militar a partir de 2019, será exigido curso superior de todos os candidatos. Para os que irão iniciar a carreira será exigida formação em qualquer curso superior, para os oficiais a exigência será curso de direito.

Segundo o coronel Mauro Ronaldo Flores Corrêa, comandante geral da Polícia Militar, os militares que atuam em Rondônia podem comemorar várias conquistas ao longo da trajetória da PM no Estado, ao longo de 43 anos e a principal são os benefícios concedidos aos que conseguem cumprir o tempo de serviço, estimado em 30 anos. “Devido à peculiaridade do trabalho é uma vitória”, resume o coronel. Os militares, ao final de carreira são aposentados com o salário integral e com direito a paridade, que significa que todo o aumento concedido à categoria é repassado na integralidade para os profissionais que estão inativos. “Essa é uma conquista que conseguimos ao longo da história da polícia”, declara.

Outra conquista ressaltada pelo coronel é a atuação dos militares por meio do Núcleo de Operações Aéreas (NOA), que é composta por um helicóptero, piloto, copiloto e a tripulação, geralmente formada por três policiais treinados para exercer o trabalho aéreo. “O NOA é um dos principais reforços do policiamento ostensivo, pois o uso do helicóptero dá suporte para os policiais que estão em terra agirem. Permite visão mais ampla e direcionamento das equipes”, ressalta o coronel.

O comandante também evidencia a Banda de Música da Polícia Militar, conhecida por dar “vida” às solenidades. “Formatura sem banda de música não é formatura”, diz o comandante Ronaldo. Ele explicou que o Estado está investindo em cursos e compra de novos instrumentos para a banda e que o objetivo, em médio prazo, é que a se torne Banda Sinfônica. Atualmente existe uma atuação chamada Banda Combo, que conta com entoação de músicas, tanto de repertório nacional quanto internacional, “que abrilhantam nossos eventos”, destaca. A banda de música da Polícia Militar conta com 29 integrantes.

Este ano a Polícia Militar contou com o apoio do Ministério Público do Estado para trabalhar na análise criminal, a ação constou da utilização de informações dos boletins de ocorrências, que permitiram direcionamento para que o comando atue de maneira programada, no envio de guarnições para os locais certos, na hora certa. “Hoje temos informações que norteiam como os crimes costumam acontecer e onde acontecem, dessa maneira conseguimos empregar melhor o policiamento”, garante. Essa ação é chamada Policiamento Orientado e também dá direcionamento de quais equipes devem ser usadas nas ações. “Chamamos de RX do crime. É uma conquista que representa redução de 30% da criminalidade em todo o Estado”, anuncia.

Outro avanço é a utilização de tablets pelas equipes, para o registro de ocorrências. Os equipamentos já estão sendo utilizados por equipes do policiamento de trânsito e no interior do Estado e em pouco tempo será utilizada por toda a corporação. O registro de ocorrências do Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) são resolvidas no próprio local do registro, com envio das informações para as audiências no Tribunal de Justiça. “O uso desse sistema representa economia, principalmente de combustível, pois evita a ida de equipes para Central de Flagrantes para composição dos boletins”, explica o comandante. Ele explicou que a partir do uso dessa tecnologia por toda a corporação, somente serão enviados para a Central, os casos que envolvem flagrantes, para que equipes da PM possam entregar os casos para a Polícia Civil.

Outra novidade, esta para ser consolidada em 2019, é que as equipes que atuam na Polícia Militar poderão filmar todas as ações que desenvolvem, no decorrer das diligências. “Dará mais clareza ao trabalho do policial e tranquilidade para a população porque servirá, inclusive, de contraponto às denúncias de que o policial bateu ou maltratou. É mais um avanço para a Polícia, que dará mais transparência ao trabalho dos militares”, ressalta comandante.

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