A fronteira entre Brasil e Bolívia viveu nesta segunda-feira, 26 de agosto, um dos piores dias em termos de qualidade do ar, agravado pelas intensas queimadas que assolam a região. A cidade de Guajará-Mirim, em Rondônia, foi especialmente impactada, com o céu encoberto por uma espessa camada de fumaça, transformando o horizonte em um cenário de desolação.
As chamas, que consomem vastas áreas de vegetação, não apenas destroem o meio ambiente, mas também colocam em risco a saúde de milhares de moradores da região. A poluição gerada pelas queimadas tem causado um aumento significativo nos casos de problemas respiratórios, principalmente entre crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas.
Em Guajará-Mirim, o dia literalmente virou noite. A densa fumaça reduziu drasticamente a visibilidade e o sol foi encoberto, criando uma atmosfera sombria e preocupante. Os moradores relataram dificuldades para respirar e o aumento da procura por serviços de saúde.
A situação crítica levanta um alerta urgente para a necessidade de medidas efetivas e imediatas para controlar as queimadas e mitigar seus impactos. Autoridades locais e internacionais estão sendo pressionadas a agir para evitar que essa tragédia ambiental continue a se agravar, comprometendo ainda mais o meio ambiente e a saúde da população.
A preservação da Amazônia e a proteção das comunidades que nela vivem são imperativos que não podem mais ser ignorados. É preciso um esforço conjunto para combater as queimadas, que, ano após ano, têm se intensificado, transformando a região de fronteira em um epicentro de destruição e poluição.
Ver essa foto no Instagram