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Rondônia lidera na redução da mortalidade materna e avanços na saúde das gestantes

Rondônia atingiu a menor taxa de mortalidade materna da Região Norte em 2024, reflexo do impacto das políticas públicas de saúde

Rondônia alcançou a menor taxa de mortalidade materna da Região Norte, com 14,67 mortes por 100 mil nascidos vivos até agosto de 2024, conforme dados do Painel de Monitoramento de Mortalidade Materna. Esse avanço é resultado das políticas públicas de saúde implementadas, que priorizam o cuidado integral às gestantes. Essa redução reflete um esforço contínuo para melhorar a saúde materno-infantil na região.

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Até agosto de 2024, o estado registrou três óbitos maternos, resultando em uma taxa de 14,67 mortes por 100 mil nascidos vivos. Essa queda é acentuada em relação aos anos anteriores, quando a taxa foi de 44,2 mortes por 100 mil nascidos vivos em 2022 e 37,64 em 2023.

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Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, as estratégias focadas na qualidade do atendimento às gestantes são fundamentais para a redução da mortalidade materna. “O governo do estado tem investido em políticas públicas que priorizam o cuidado integral e humanizado para nas gestantes”, pontuou.

CENTRO DE REFERÊNCIAS 

As iniciativas da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) incluem a ampliação do Projeto de Planificação de Atenção à Saúde e o fortalecimento do Centro de Referência Regional Materno-Infantil (Creami), que oferece atendimento especializado e acompanhamento de gestantes de alto risco.

A coordenadora da Atenção Materno-Infantil, Wanessa Carvalho Prado Ida,  destaca que, essa estratégia permite uma análise detalhada da saúde das gestantes, a fim de prevenir complicações graves como hipertensão arterial, diabetes gestacional e infecção urinária. “Incluímos também um planejamento reprodutivo, orientando sobre métodos contraceptivos e a importância de planejar a gravidez”, explicou.

As unidades do Creami, situadas em Cacoal e Ji-Paraná, focam na detecção precoce de complicações gestacionais e contam com uma equipe multiprofissional. O atendimento especializado para gestantes de alto risco possibilita intervenções rápidas e qualificadas, contribuindo para a eficácia na redução da mortalidade materna.

Em Porto Velho, a Policlínica Oswaldo Cruz (POC) realiza o acompanhamento médico especializado para gestantes de maior risco, destacando-se como um centro de referência na Capital, mesmo que não siga o formato multiprofissional do Creami.

REDE ALYNE

Para 2025, Rondônia planeja expandir as ações de políticas públicas voltadas às gestantes em situação de vulnerabilidade, com a implementação da Rede Alyne, com um enfoque na ampliação de exames e atendimentos. Essa Rede, que integra serviços de saúde, visa aumentar a capacidade de atendimento e promover uma abordagem mais abrangente e inclusiva.

A iniciativa inclui a realização de programas de pré-natal mais rigorosos, com o objetivo de garantir que todas as gestantes tenham acesso a cuidados de saúde desde o início da gravidez.

Com a Rede Alyne, Rondônia aumentará significativamente os recursos para exames de pré-natal, centros de parto normal, suporte à gestação de alto risco e leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal. O estado já está habilitado para a UTI neonatal e maternidade de alta complexidade no Hospital de Base Dr Ary Pinheiro (HBAP), garantindo que os serviços necessários estejam disponíveis para mães e bebês.

As inovações incluem:

  • Triplo de recursos para pré-natal;
  • Novos exames obrigatórios (HTLV, teste rápido para hepatite B e C);
  • Ambulatórios avançados para gestação de alto risco;
  • Aumento de 30% no incentivo ao parto normal;
  • Elevação do valor da diária de leitos; e
  • Recursos para bancos de leite e transporte de pacientes.

O secretário de Estado da Saúde, Jefferson Rocha ressaltou que, o estado está investindo em melhorias constantes na infraestrutura e atendimento, com o objetivo de oferecer a este público, um cuidado cada vez mais eficiente e humanizado.