Servidores da saúde que optaram pelo direito à transposição do quadro estadual para o federal andam arrependidos pela escolha, a verdade é que muitos desses trabalhadores que ingressaram nas fileiras do funcionalismo público ainda nos anos 80, se aposentaram ou estão prestes a se aposentar, com o rendimento bem inferior aos seus colegas do Estado.
Por esse motivo, já tem muito servidor contratado no início dos anos 90 que garante que não irá para o quadro Federal caso consiga a permissão da Justiça, em uma batalha que vem sendo travada no Congresso Nacional.
Para se ter uma ideia, um motorista de carreira, contratado nos anos 80 e que optou pelo quadro federal, está recebendo quase a metade do que um servidor estadual que atua no mesmo setor e que não optou ou ainda não foi agraciado pela transposição.
Essa realidade inimaginável há alguns anos, onde todos os servidores sonhavam com a transposição para o quadro federal, por conta do PCCR da saúde, planejado e executado pela gestão do governador Marcos Rocha (UNIÃO).
Com isso, a expectativa é de que, mesmo que saia a transposição dos servidores até dezembro de 1991, muitos optem por continuar nas fileiras do Estado