Imundície
Mais um caso de descarte irregular de lixo foi denunciado pela população em um terreno situado na Rua Corticeira, no bairro Ulisses Guimarães, na zona Leste de Porto Velho. A situação configura mais um crime ambiental, agravando o problema do despejo inadequado de resíduos.
Imundície 2
Imagens amplamente compartilhadas em grupos de WhatsApp mostram caminhões-caçamba despejando diversos tipos de entulho, incluindo chorume, um resíduo líquido altamente poluente que pode infiltrar no solo e comprometer o lençol freático.
Imundície 3
O descarte de lixo a céu aberto é proibido por Lei devido aos impactos ambientais severos que causa. No local, já se observa um grande acúmulo de resíduos, formando uma verdadeira montanha de detritos.
Imundície 4
Esse possível lixão clandestino tem causado preocupação entre os moradores, e, caso não haja fiscalização por parte das autoridades competentes, a situação pode representar riscos futuros à saúde da população que vive na região.
Lembrança
Vários vídeos publicados em redes sociais na manhã da terça-feira passada (04) viralizaram em grupos de WhatsApp, onde mostravam o descarte irregular em local aberto, do lixo recolhido na cidade.
Lembrança 2
E nas embalagens com a sujeira tinham as iniciais da MB Limpeza Urbana, empresa que acabou de ser contratada pela prefeitura para recolher o lixo em nossa capital. O valor? 33 milhões de reais por ano.
Lembrança 3
Segundo moradores próximos ao local onde os sacos com lixo foram jogados, nas ruas Marineide e Daniela, no bairro Cuniã, zona Leste de Porto Velho, o mau cheiro estava insuportável logo no início da manhã. Muitas mães inclusive proibiram os filhos de brincar na rua por conta das embalagens com lixo que ocupavam boa parte da via pública.
Lembrança 4
E foram só os vereadores Tiago Tezzari e Breno Mendes publicarem outras imagens denunciando a imundície da empresa contratada e a gerarem críticas, que funcionários da empresa apareceram no local. Eles teriam coberto vários sacos com terra e retirado outros do lugar.
Explicações
O titular da Secretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb), Geovanni Marini, informou que todos os sacos com lixo foram retirados do local. Ele ainda afirmou que o lixo deveria ter sido levado para o Aterro Sanitário. Ele não soube informar qual a razão dos sacos terem sidos jogados na Rua Daniela.
Conhecimento
Porém, Giovanni Marini foi questionado por um cidadão se ele estava ciente do lixo jogado na região das ruas Marineide e Daniela, próximo a um condomínio no Bairro Cuniã, zona Leste de Porto Velho, ele disse que sim, mas deu explicações.
Conhecimento 2
“Nós temos um aterro sanitário, porém ele fica a 17 km, para podemos agilizar a limpeza da cidade, estamos utilizando dois terrenos na área urbana como bota fora provisório… Após o período chuvoso [somente em maio] esse matéria (sic) estará seco e levamos tudo para o aterro. É uma situação de emergência e logo será resolvida voltando a situação anterior”, escreveu ele.
Conhecimento 3
Marini ainda prosseguiu: “Te peço desculpas pela proximidade de sua residência e lhe peço também paciência, será provisório e por pouco tempo (sic)”. A pessoa que o procurou no Instagram pontuou: “Foi isso que a vizinha comentou mesmo, que estão usando a região como aterro, bem no meio de Porto Velho”. O secretário ainda argumentou que “precisamos de um espaço perto para agilizar”.
Conhecimento 4
Aí veio o desabafo final do morador da região usada como “lixão”: “Você está gerenciando a secretaria municipal de serviços básicos, tenho certeza que será por pouco tempo e não só transferindo o problema de um lado da cidade para o outro, pois os tratores e caminhões quebraram as bocas de lobo da rua e com o lixo, logo aquela região também ficará alagada”.
Renda
A taxa de desocupação do país no 4° trimestre de 2024 foi de 6,2%, sem variação significativa frente ao trimestre anterior (6,4%) e recuando 1,2 p.p. ante o mesmo trimestre móvel de 2023 (7,4%). Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua.
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Ante o trimestre anterior, a taxa de desocupação recuou em três unidades da federação: Paraná (0,7 p.p.), Minas Gerais (0,7 p.p.) e Rio Grande do Sul (0,6 p.p.), com estabilidade nas demais. As maiores taxas de desocupação foram de Pernambuco (10,2%), Bahia (9,9%) e DF (9,1%) e as menores, do Mato Grosso (2,5%), Santa Catarina (2,7%) e Rondônia (2,8%).
Sexo
A taxa de desocupação por sexo foi de 5,1% para os homens e 7,6% para as mulheres no 4° trimestre de 2024. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional (6,2%) para os brancos (4,9%) e acima para os pretos (7,5%) e pardos (7,0%).
Níveis
A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,3%) superava as taxas dos demais níveis de instrução. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi 6,6%, o dobro da verificada para o nível superior completo (3,3%).
Estados
No 4° trimestre de 2024, a taxa composta de subutilização (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 15,2%. Piauí (31,7%) teve a maior taxa, seguido por Bahia (28,8%) e Alagoas (26,6%). As menores taxas foram de Santa Catarina (4,8%), Mato Grosso (7,0%) e Rondônia (7,4%).
Na luta
O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria no quarto trimestre de 2024 foi de 25,1%. Os maiores percentuais foram do Rondônia (34,9%), Maranhão (32,0%) e Amazonas (31,6%) e os menores, do Distrito Federal (19,1%), Tocantins (20,2%) e Mato Grosso do Sul (21,3%).
Bicos
A taxa de informalidade para o Brasil foi de 38,6% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (57,6%), Maranhão (56,8%) e Piauí (54,9%) e as menores, com Santa Catarina (25,6%), Distrito Federal (29,0%) e São Paulo (30,3%).
Correndo atrás
No quarto trimestre de 2024, o país tinha 1,4 milhão de pessoas que buscavam por trabalho há dois anos ou mais. Esse contingente recuou 24,1% em relação ao mesmo trimestre de 2023, quando 1,8 milhão de pessoas estavam nessa condição.
Correndo atrás 2
Por outro lado, 1,5 milhão de pessoas buscavam por trabalho há menos de um mês. Esse contingente recuou 8,6% antes o mesmo trimestre de 2023, quando 1,6 milhão de pessoas buscavam uma ocupação há menos de um mês.
Recuo
Frente ao trimestre anterior, a taxa de desocupação caiu em três estados: Paraná (0,7 p.p.), Minas Gerais (0,7 p.p.) e Rio Grande do Sul (0,6 p.p.), com estabilidade nas demais. As maiores taxas de desocupação foram as de Pernambuco (10,2%), Bahia (9,9%) e Distrito Federal (9,1%), e as menores, do Mato Grosso (2,5%), Santa Catarina (2,7%) e Rondônia (2,8%).