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Lewis Hamilton conquista centésima pole de sua carreira na F1

Neste sábado (8), ele foi o mais rápido no circuito da Catalunha, onde registrou a centésima pole position de sua carreira

Na temporada em que pode se isolar como o maior campeão da F1, o inglês Lewis Hamilton, 36, também tem ampliado as marcas que já ostenta. Neste sábado (8), ele foi o mais rápido no circuito da Catalunha, onde registrou a centésima pole position de sua carreira.

Líder do Mundial, o piloto da Mercedes completou a melhor volta com 1min16s741, 0s036 mais rápido do que Max Verstappen, da Red Bull, que largará em segundo. O GP da Espanha será disputado neste domingo (9), às 10h (de Brasília) –a Band transmitirá a prova.
Na quarta etapa deste ano, o inglês terá a chance de igualar um recorde de Ayrton Senna. O brasileiro é o único que venceu cinco vezes consecutivas a mesma corrida, entre 1989 e 1993, quando dominou o GP de Mônaco.

Hamilton ganhou os últimos quatro GPs da Espanha. Desde 2017, ele tem se mostrado imbatível no circuito, no qual ainda conquistou seis poles (2014, 2016, 2017, 2018, 2020 e 2021).

Ao longo de suas 15 temporadas na F1, o heptacampeão sempre esteve entre os mais rápidos nos treinos de classificação. Não à toa, desde que estreou, em 2007, conquistou ao menos uma pole por ano.

Curiosamente, em 2016, na temporada, em que ele mais vezes largou em primeiro, 12 ao todo, acabou com o vice-campeonato, sendo superado por seu então companheiro de equipe, o alemão Nico Rosberg.

No ano seguinte, ele já se tornaria o recordista de poles, ao largar na dianteira do grid no GP da Itália. Foi a 69ª vez que inglês foi o mais rápido do treino classificatório, uma a mais do que o também heptacampeão Michael Schumacher, à época dono do recorde.

Ao deixar o alemão para trás, ele empurrou seu ídolo Senna para a terceira posição, com 65. Em 2017, ano em que ele superou o brasileiro ao fazer a pole no GP do Canadá, a família de Senna o presenteou com um capacete amarelo, igual ao que o tricampeão usava.

Depois de 27 anos de sua morte, em 1994, Senna ainda é o dono de recordes importantes na F1, como o de poles consecutivas. Foram oito, do o GP da Espanha de 1988 ao GP dos Estados Unidos de 1989. Ele também divide o segundo lugar da lista, com sete poles consecutivas, empatado com Alain Prost (FRA), Michael Schumacher (ALE) e Lewis Hamilton.

Hamilton, Schumacher e Senna são os principais responsáveis por colocar o Reino Unido, a Alemanha e o Brasil no topo do ranking de países que mais vezes tiveram pilotos na primeira posição do grid.
Atualmente, o inglês representa sozinho mais de um terço de todas as poles do Reino Unido (286), a nação recordista, seguida de Alemanha (166), Brasil (126), França (79) e Finlândia (67).

O piloto da Mercedes é também o que mais vezes largou na principal fila do grid, que soma a primeira e a segunda posição. Foram 162 vezes entre os dois primeiros.

Largar bem tem sido fundamental para o piloto da Mercedes se manter à frente na briga pelo Mundial nesta temporada. Alcançar o oitavo título este ano deverá ser um grande desafio, já que o holandês Max Verstappen, da Red Bull, tem se mostrado um adversário à altura do heptacampeão.

O último a desafiar a hegemonia de Hamilton foi o alemão Nico Rosberg, que conquistou o título do campeonato de 2016.

Depois que ele se aposentou, Valteri Bottas passou a ser o companheiro do inglês, mas nunca conseguiu andar no mesmo ritmo que ele.

O finlandês não tem conseguido nem mesmo se meter na briga entre Hamilton e Verstappen, que estão separados por apenas um ponto na classificação (69 contra 61), com duas vitórias do inglês e uma do holandês. O terceiro colocado do campeonato é o britânico Lando Norris, da McLaren, com 37 pontos, enquanto Bottas é o quarto, com 32.

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