O senador Confúcio Moura (MDB-RO), relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025, possui a oportunidade de direcionar até meio bilhão de reais para o estado de Rondônia. Esta possibilidade se baseia nos conceitos do filósofo Richard Rorty e nas estratégias pragmáticas utilizadas anteriormente por outros parlamentares.
A filosofia de Rorty, especialmente em sua obra “Filosofia e o Espelho da Natureza” (1979) e na tese “The Concept of Potentiality” (1961), sugere uma abordagem prática e adaptável à realidade. Rorty argumentava que o pragmatismo estava se tornando respeitável novamente, o que se reflete nas estratégias políticas atuais.
Confúcio Moura pode seguir o exemplo do senador acreano Márcio Bittar (União), que em 2021, como relator geral do Orçamento da União, destinou R$ 468 milhões em emendas de relator ao estado do Acre. Utilizando um argumento similar de compensação socioeconômica e ambiental, destacando Rondônia como o Portal da Amazônia Sul-ocidental, Moura tem potencial para ultrapassar essa cifra.
Se bem-sucedido, o senador Confúcio Moura poderá assegurar recursos para as 52 prefeituras de Rondônia, beneficiando áreas cruciais como saúde, educação, agricultura (incluindo agroindústrias), ciência, tecnologia, pesquisa, entidades filantrópicas, e obras de infraestrutura. Projetos de saneamento básico, pavimentação, e construção de pontes de concreto e aço são exemplos de iniciativas que poderão ser financiadas.
A possibilidade de destinar um montante tão significativo representa uma oportunidade única para Rondônia, fortalecendo seu desenvolvimento socioeconômico e melhorando a qualidade de vida de seus habitantes. As ações do senador Moura, inspiradas pelo pragmatismo e pela experiência bem-sucedida de outros parlamentares, têm o potencial de trazer benefícios duradouros para o estado.
As prefeituras e entidades locais aguardam ansiosamente a confirmação desses recursos, que poderão transformar diversos setores e promover o crescimento sustentável em toda a região de Rondônia.
Com informações de Herbert Lins*
