Neste 10 de setembro, Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, data que marca as ações de Setembro Amarelo em todo Brasil, o candidato a Deputado Federal Vinicius Miguel (PSB) destaca a importância da política pública de saúde mental, do fortalecimento do CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) e do papel dos psicólogos.
“Em um país desigual como o nosso, onde nem todo mundo tem acesso a convênios médicos, não dá para discutir prevenção ao suicídio sem levar em conta o papel da política pública de saúde mental”, disse o candidato, que é advogado e professor especializado em Administração Pública, mestre em Política Internacional e doutor em Ciência Política.
Para Vinicius Miguel, a prevenção ao suicídio começa com a qualidade de vida dos indivíduos. “Hoje temos 33 milhões de brasileiros passando fome, mais de 10 milhões de desempregados, mais de 180 mil vivendo nas ruas, o poder de compra das pessoas reduziu por conta da inflação. Não há qualidade de vida e isso tem um tremendo impacto na saúde mental das pessoas”, alertou.
Por conta do cenário atual, o candidato a Deputado Federal enfatiza o fortalecimento dos CAPS, unidades de saúde que contam com uma equipe multidisciplinar que oferece atendimento integral às comunidades. “Fortalecer essas unidades de saúde é uma forma de garantir que todos, principalmente os mais vulneráveis, encontrem um alívio para seus sofrimentos emocionais”, explicou.
“Outra medida importante para prevenir o suicídio é a contratação de psicólogos nas instituições hospitalares da rede pública e nas escolas. O trabalho deste profissional é imprescindível para ajudar pacientes a ressignificarem as dores que sentem”, acrescentou Vinicius Miguel.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada ano, cerca de 800 mil pessoas tiram a própria vida em todo mundo. Além disso, a instituição aponta que 79% dos casos de suicídio acontecem em países de baixa renda.
Aqui no Brasil, mais de 12.500 pessoas cometeram suicídio no ano de 2020, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2021. Dados compilados pela startup Azos, a partir do cruzamento entre informações do IBGE e a base de dados disponibilizada pelo governo federal, mostram que os casos de suicídio entre jovens de 11 a 20 anos dobraram nos últimos cinco anos.