O início do segundo semestre letivo em Rondônia está ameaçado. A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Rondônia (Sintero), Dioneida Castoldi, informou que a categoria poderá entrar em greve a partir de agosto, caso o Governo do Estado não apresente soluções concretas para as reivindicações da classe.
Segundo Dioneida, os profissionais da educação têm aguardado por avanços significativos há anos, mas as negociações com o governo não têm surtido efeito. Uma nova reunião está marcada para o dia 31 de julho com a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), e será decisiva.
“Não podem dizer que somos radicais, pois há anos estamos tentando negociações com o Estado e nada. Caso não se chegue a um consenso, estamos dispostos a fazer uma paralisação a partir de agosto”, afirmou a presidente.
Entre as pautas prioritárias estão a gratificação por titulação, o auxílio transporte e o auxílio alimentação. Segundo o sindicato, a categoria já não aceita mais a sequência de adiamentos e espera que, desta vez, o governo apresente propostas concretas para evitar a greve.
Enquanto aguarda a reunião com a Seduc, o Sintero segue mobilizando escolas, redes sociais e buscando apoio dos deputados estaduais para fortalecer a pauta.
Uma audiência pública está marcada para a próxima segunda-feira (7), às 14h, na Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE-RO), onde a situação da educação será amplamente debatida.
“Toda a categoria e a comunidade estão convidadas a participar desse encontro. Precisamos unir forças para garantir condições dignas de trabalho e ensino”, finalizou Dioneida.