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Consórcio SIM espera receber autorização da Justiça para encerrar serviços

O Consórcio SIM espera receber autorização da Justiça, durante audiência na Segunda Vara da Fazenda Pública, marcada para a próxima quarta-feira, para retirar definitivamente seus serviços do transporte coletivo na capital. Segundo informações, o prejuízo está calculado no valor de 1 milhão de reais ao mês acumulando perdas que ultrapassam os 30 milhões de reais.

Com essa expectativa, estaria a sorte do transporte coletivo urbano da capital nas mãos do juiz Edenir Sebastião da Rosa Albuquerque, titular da 2ª Vara da Fazenda Pública, que vai presidir a audiência para decidir sobre a liminar requerida pelo Consórcio, solicitando autorização judicial para deixar de operar o transporte coletivo em razão de prejuízos que teriam sido causados pela municipalidade.

Cansada de tentar sensibilizar os gestores público para as dificuldades do sistema de transporte municipal, uma advogada falou tanto na audiência realizada semana passada no TRT que foi aos prantos.

Ela relatou as inúmeras tentativas de fazer a prefeitura cumprir a parte dela no acordo celebrado para a formação do SIM; do baixo número de passageiros, da precariedade das ruas por onde passam as linhas de ônibus, entre tantos outros problemas e, mais uma vez, deixou claro que o consórcio está pronto – mesmo com os prejuízos – a deixar o transporte público.

E explicou que ainda não o fez pela responsabilidade que tem com os trabalhadores do sistema e com a população em geral. “Mas não aguentamos mais tantas promessas, tantos estudos, tanta enrolação e nenhuma solução”, desabafou a advogada Lediana, representante do Consórcio Sim, já em tom bem emocionada e vertendo lágrimas.

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